O objetivo é consolidar os esforços dos Estados-membros e da agência para promover a educação de meninas e mulheres
Foto: Justin Mott/Unesco
Ao final de sua 199ª sessão, concluída no dia 15 de abril, o Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) aprovou diversas reformas que vão fortalecer o papel do organismo no cumprimento da Agenda 2030. A agência destaca que vai acelerar mudanças já concebidas para seus processos administrativos e de coleta de dados. Um dos desafios é reestruturar seu modelo de financiamento em um contexto cada vez mais complexo.
Membros do Conselho também chegaram a um acordo para planejar o aprimoramento da sustentabilidade dos escritórios do organismo fora de Paris – onde fica a sede da Unesco. Com isso, a agência da ONU espera se adaptar às necessidades dos países em que atua e que adotaram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Os integrantes da Unesco aprovaram ainda um plano de investimentos que permitirá executar, de forma eficaz, as iniciativas da agência. Os recursos querem melhorar e esclarecer o posicionamento estratégico da Organização nos âmbitos mundial, regional e nacional.
Para aumentar a eficácia da Prioridade Mundial de Igualdade de Gênero, o Conselho Executivo determinou a otimização dos indicadores de desempenho nessa área, além de estabelecer um sistema de monitoramento orçamentário do momento presente até 2018.
Meninas e mulheres
O objetivo é consolidar os esforços dos Estados-membros e da agência para promover a educação de meninas e mulheres. A Unesco conta com diferentes iniciativas para encorajar o público feminino a ocupar posições de liderança nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia, artes, design e matemática.
O Conselho Executivo aprovou também uma resolução que reitera sua condenação à destruição do patrimônio cultural da Síria por terroristas e solicita aos Estados-membros que financiem a reconstrução de Palmira e outros sítios arqueológicos do país. A decisão da Unesco alerta para a perigosa fonte de verba que extremistas encontram em atividades de contrabando de bens culturais da Síria e do Iraque.
A agência da ONU recomendou à diretora-geral, Irina Bokova, que envie uma equipe de especialistas à Palmira, a fim de avaliar os danos e documentar as necessidades urgentes em termos de conservação.
(Via ONU Brasil)
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