Os alunos da escola receberão instruções sobre seus direitos, como moradia, saúde e educação
Foto:Blog do Milton Jung
As pessoas em situação de rua de Brasília poderão ter uma nova oportunidade de inclusão social, por meio da Escola de Formação Permanente para o Protagonismo do Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPSR), criada na primeira semana de julho. A instituição foi criada como programa de extensão da Universidade de Brasília (UNB) e atualmente assiste a 20 participantes.
Pessoas em situação de rua ou catadores de materiais recicláveis serão instruídas sobre seus direitos. Os movimentos sociais pertencentes a grupos considerados vulneráveis socialmente também serão apoiados. Durante as aulas, os instrutores utilizarão as experiências de moradores de rua e catadores de material reciclável para levar os ensinamentos e ajudar na inclusão social desse público e no exercício da cidadania.
A iniciativa é da pesquisadora Rose Barboza, uma das coordenadoras do projeto, em parceria com a professora Maria Lúcia Leal, do Departamento de Serviço Social (SER) da universidade. “Há também espaço para que elas possam discutir Direito, políticas públicas como moradia, saúde e educação”, afirma Rose. “Também queremos mudar um pouco essa ideia de um público refém do assistencialismo. São sujeitos que possuem direitos, que devem ser respeitados”, completa em entrevista ao site da UNB.
A estudante do sexto semestre de Serviço Social e estagiária na escola, Árina Cynthia, relata a importância de participar deste projeto. “Tem sido um processo enriquecedor para mim, que sou de Ceilândia. Existem histórias fortes ali e a gente vê realmente que tudo isso tem valido a pena, para ambos os lados”, completa a estudante.
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