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SUSTENTABILIDADE

US$ 200 milhões serão investidos em projetos de energia sustentável

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência pública de fomento ao desenvolvimento tecnológico, oficializou na quinta-feira, 21 de junho, o convênio com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) - antiga Confederação Andina de Fomento.

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22/06/2012 às 8:00 • Atualizada em 07/09/2022 às 7:13 - há XX semanas
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Serão destinados US$ 100 milhões pela Finep, que se somarão a igual quantia do CAF/Foto: minplanpac

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência pública de fomento ao desenvolvimento tecnológico, oficializou na quinta-feira, 21 de junho, o convênio com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) - antiga Confederação Andina de Fomento -, para destinar US$ 200 milhões a projetos de energia renovável.

Segundo o acordo, serão destinados US$ 100 milhões pela Finep, que se somarão a igual quantia do CAF, a um programa de financiamento de projetos que incluirá o Brasil e os 18 países-membros do banco, atuantes na região da América Latina e Caribe.

O presidente da Finep, Glauco Arbix, declarou que “o mundo precisa de uma economia baseada em atividades de baixo carbono. O mundo e cada país precisam contribuir para a diminuição do efeito estufa e das emissões de poluição, e as energias renováveis exigem muita pesquisa, muito trabalho da ciência, muito trabalho das empresas para que a gente consiga ter condições de deixar algum legado positivo para os nossos filhos, netos e bisnetos”.

Para o presidente do CAF, Enrique Rodríguez, é importante neste momento, para a região, “promover instrumentos em nível técnico para a preparação de estudos, apoiar pesquisas e financiar projetos em empresas privadas ou públicas que sigam esta linha”.

Embora tímido em vista do Programa Brasil Sustentável, que a Finep lançou na terça-feira 19 de junho e contará com R$ 2 bilhões em recursos, o acordo com a CAF ganha importância pelo seu caráter estratégico, ao unir agências de fomento com experiências próximas – a CAF tem um programa voltado para a geração de patentes, enquanto os brasileiros têm atuação ampla na incubação de empresas e projetos inovadores.

“O que nós estamos fazendo é tentar ampliar esta inovação, porque quanto mais amigável à inovação for a economia latino-americana mais o Brasil vai navegar melhor, e vice-versa, dado o tamanho do Brasil, as condições brasileiras e o peso da economia do Brasil na América Latina. Quanto mais amigável for a economia brasileira mais facilmente os países latino-americanos vão conseguir se desenvolver nas áreas críticas de tecnologia e de energias renováveis”, contou Arbix.

Segundo Rodríguez, um dos resultados esperados é a criação de uma agência de patentes para a região, para o registro de produtos e processos nos principais mercados e garantir a competitividade dos polos locais.

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