Onde você descarta aquele seu celular ultrapassado ou o computador que já não é rápido o suficiente? De acordo com a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, aprovada em 2010, o procedimento adequado seria utilizar a logística reversa, ou seja, devolver o produto para quem o fabrica. Para tanto, o ideal é promover a inclusão dos catadores para ajudar na gestão do descarte e do reaproveitamento do lixo eletrônico.
Com esse objetivo, a USP (Universidade de São Paulo) criou o programa Eco-Eletro, em parceria com o Instuto Gea - Ética e meio Ambiente, para instruir os participantes sobre melhores práticas de manuseio e reciclagem das peças. O curso será realizado entre 6 e 17 de agosto, e terá enfoque teórico e prático. Interessados em participar podem enviar um e-mail para [email protected].
"Orientamos sobre questões relacionadas aos riscos para saúde ao manusear os componentes das máquinas e também ajudamos na elaboração de um plano de negócios para aumentar a rentabilidade com a venda desse material", afirmou à Folha Tereza Carvalho, coordenadora do Laboratório de Sustentabilidade em Tecnologia da Informação e Comunicação (Lassu/USP). Mais de 150 pessoas já foram capacitadas pelo programa.
Com o crescimento três vezes maior que o lixo comum, o lixo eletrônico é um dos maiores problemas na gestão de resíduos do mundo. São cerca de 50 toneladas descartadas todos os anos. Somente no Brasil, cada habitante “produz” em média meio quilo anualmente.
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