Depois de falar sobre discriminação, ao citar um programa de TV no qual um psiquiatra havia dito que pessoas de pele negra eram menos inteligentes, a professora Annie Leblanc, de Quebec (Canadá), resolveu perguntar a opinião de seus alunos acerca do tema e percebeu que as crianças reproduzem o que veem na TV ou o que escutam dos pais e demais pessoas com que convivem.
Annie pediu autorização autorização dos pais, da diretoria e do conselho escolar para realizar um experimento com os alunos: fazer as crianças viver a discriminação na pele. Ela afirmou em sala de aula que estava comprovado cientificamente que os jovens de estatura menor eram mais criativos e inteligentes, já os altos eram desastrados, preguiçosos e bagunceiros. As crianças foram separadas em dois grupos: os mais altos com coletes vermelhos, que começaram a ser tratados de forma diferente.
A experiência de Annie foi baseada nos estudos científicos de Henri Tajfel, um psicólogo social que mostrou por meio de testes de observação como agimos de forma diferente e discriminatória quando somos separados por grupos. Taifel também inspirou o clássico experimento chamado Blue Eyed, de 1996, da professora Jane Elliott, que separou seus alunos de acordo com a cor dos seus olhos e sentenciou que a cor determinava uma série de características deles.
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