Você já ouviu falar em Social Good? Garanto que pode até desconhecer a expressão, mas já deve ter colocado em prática alguma vez na vida. Em tradução literal, o termo, criado nos Estados Unidos, significa “bem social”, mas o seu conceito vai um pouquinho mais além: Social Good é o fenômeno de usar as novas tecnologias para apoiar causas e solucionar problemas sociais.
A ideia já chegou por aqui antes do conceito, mas até este já começa a se inserir no Brasil através do programa Social Good Brasil (SGB). “Acreditamos e apoiamos o uso da internet, celulares, games e outros softwares para a construção de uma sociedade mais justa”, afirmam os organizadores.
O poder de mobilização incutido das redes sociais é indiscutível: a Primavera Árabe e o Movimento Ocuppy Wall Street não deixam espaço para dúvidas. No entanto, pequenos movimentos, nas próprias redes sociais, já refletem na realidade.
A Organização Não-Governamental Clube dos Vira-latas tem mais de 359 mil fãs no Facebook e mais de 2300 seguidores no Twitter. O número expressivo auxilia na ação prática: toda vez que eles postam pedidos de ajuda para animais maltratados, um grande número de pessoas divulgam o conteúdo e eles conseguem mais facilmente os recursos que precisam.
Transformação
O otimismo tem motivo. Já há no Brasil 81 milhões de usuários da web – acima de 40% da população do país – sendo 47,5% usuários ativos. O número de membros brasileiros do Facebook já passou 50 milhões.
Segundo o Projeto Sonho Brasileiro, 76% dos jovens do Brasil acreditam que o país está mudando para melhor e dois milhões estão fazendo ativamente alguma ação para transformar a realidade à sua volta.
“Em um contexto de uma nova cultura digital, em que o poder de ajudar na transformação do mundo está nas pontas dos nossos dedos. Juntas, as micro ações de cada pessoa se tornam grandiosas”, ressalta o SGB.
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