Milícias rebeldes na África se aproveitam da demanda por elefantes, tigres e rinocerontes para obter fundos que acabam financiando conflitos civis
Foto: law_keven
Um mercado que chega a gerar lucros de US$ 19 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões) a cada ano e ameaça a estabilidade de alguns governos, além da biodiversidade mundial. Assim é o tráfico de animais entre fronteiras de países vizinhos, segundo um novo relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
De acordo com a organização não-governamental ambientalista, milícias rebeldes na África se aproveitam da demanda por elefantes, tigres e rinocerontes para obter fundos que acabam financiando conflitos civis.
John Scanlon, secretário-geral do Cites, organização que regulamenta o comércio de espécies ameaçadas, afirmou que esses grupos invadem as fronteiras de outros países para matar elefantes e vender o marfim para comprar armas.
O relatório do WWF também sugere que o tráfico de animais e plantas é a quarta maior atividade comercial ilegal do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas, falsificação de produtos e moedas e tráfico de pessoas.
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