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TEATRO

Entrevista: Robson Nunes leva humor da web para teatro

Ator chega a Salvador para apresentação de dois espetáculos de stand up comedy e fala ao iBahia sobre carreira, sucesso, cinema e Tim Maia

• 07/11/2014 às 16:51 • Atualizada em 27/08/2022 às 5:30 - há XX semanas

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O ator Robson Nunes que, recentemente, interpretou nos cinemas o cantor Tim Maia, traz para Salvador seu humor. Com dois espetáculos no palco do Teatro Jorge Amado, o artista apresenta nesta sexta (7), às 21h a montagem 'Afro Bege', com texto baseado em sua experiência pessoal nas quais foi vítima de preconceito. Durante a peça, Robson retrata esses episódios com um tom divertido e transformando a cena em piada. Além de esquetes de stand up comedy, também apresenta personagens, como o contador Geilson, que ensina técnica de conquista e o rapper Mano Bráulio. Já no sábado (8), às 20h, o humorista encena em parceria com o humorista Luiz França o show de standy up comedy '3TOSTERONA'. O espetáculo está em cartaz há 14 anos e sempre com casa lotada. Durante o show, os humoristas abrem espaços para interpretação de diversos personagens. Os comediantes têm sempre um convidado especial e finalizam tudo com o o quadro 'Show Mico', no qual interagem com a plateia sobre situações cotidianas. Em entrevista ao iBahia, o ator e humorista comenta como é fazer humor para internet, os shows de stand up comedy, além de sua interpretação de Tim Maia no cinemas. Confira: Início da Carreira "Fiz um curso de interpretação e comecei fazendo shows de humor com muitas imitações aos 14 anos de idade, logo após fiz o filme 'Boleiros – Era uma vez o futebol', em que eu interpretava um torcedor da gaviões da fiel. Como eu fazia imitações, decidi fazer um gago inspirado em dois amigos do colégio onde estudava. Foi bem legal, o único lado negativo foi que todo mundo achava que eu realmente era gago, isso em 97. De lá para cá, fiz outro filme o 'Domésticas', e depois o meu primeiro trabalho de televisão - 'Malhação'. E ainda assim fazia espetáculos de humor e foi onde eu conheci o Luiz França". Stand Up Comedy"Eu costumo dizer que sempre fiz stand up, mesmo sem saber o que era. Uma vez, na minha formatura do Senai, eu fiz uma apresentação, onde descrevia a jornada de aluno, desde quando ele entrava até a formatura... Então sem saber isso já era stand up, que é fazer piada com o cotidiano, com as situações do dia dia. E eu levei isso para dentro do meus espetáculos, para meus trabalhos na TV. E depois eu fui conhecendo mais sobre a arte e fui me aperfeiçoando". Internet"Eu era contratado pelo Disney Channel e existia um acordo de cavaleiros. Eu tinha que fazer humor em um cenário underground e eu não divulgava muito na internet. Mas vi muita gente começar... Rafinha Bastos, Danilo Gentili e Oscar Filho começaram no meu bar e no da minha esposa 'Beverly Hills', mas existe um respeito muito grande entre nós. Eu e Luiz já estamos nisso há anos, e até levamos essa situação para dentro do nosso show. Quando vamos apresentar alguém pela primeira vez, brincamos que já demos oportunidade para o Rafinha, Danilo e hoje eles estão milionários e nós continuamos aqui pobres. Então eu fiz o caminho contrário, priorizando a carreira de ator, tinha poucos vídeos na internet". Fonte de inspiração"A inspiração vem da vida. Tudo a gente tem escolha e eu prefiro escolher o lado positivo, até mesmo na parte dramática, eu tento ver a parte cômica. Eu sou um cara cômico, acordo de bom humor. Por exemplo, bater o carro, é ruim para muita gente, mas tento procurar logo uma piada para fazer com aquilo. Ou um dia estressante em que você perde um documento e tem de tirar tudo de novo... em fez de ficar estressado, eu tento olhar de uma forma diferente aquilo e buscar o humor". Sucesso no humor"Existe uma seleção natural. Se você não é bom, não consegue se manter. E fazer espetáculo de stand up é muito diferente de uma peça de teatro, porque o público varia muito. Tem o cara que está ali para te ver e tem outros que vão ver até onde aquilo vai. Então, de fato, o tempo ajuda muito, e com isso existe uma seleção ou outra, se você tem uma boa divulgação e um bom espetáculo, consegue juntar as duas coisas". 'Afrobege'"O 'Afrobege' é um espetáculo autobiográfico porque eu falo sobre o início da minha carreira até hoje. É um espetáculo mutante, porque como eu falo muito da vida, vou agregando ou tirando uma coisa daqui outra dali para não ficar muito grande. Então, eu falo ali do Tima Maia, Malhação e toda minha história, tornando um show de humor e não só de stand up". '3tosterona'"Um diferencial dele é que ser um stand up meu e do Luiz França e nós temos sempre um convidado. Além da parte interativa com público, acho que esse é o grande diferencial dele, que já está há 13 anos em cartaz". Tim Maia na tela"Foi genial, foi uma grande realização... por ser um desafio gigantesco em todos os sentidos, por cantar, por tocar, mostrar um Tim Maia, que ninguém conheceu. Eu sendo paulista, tentar criar um carioca da gema, foi um desafio grande. Fora o peso que Tim Maia tem para a cultura brasileira... Estudando a historia, ele se tornou um grande herói para mim e mereceu ter a sua história não só contada em livro e teatro, mas agora eternizada no cinema". * Supervisão e orientação de Márcia Luz [youtube bs73IqcHhzE]

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