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Agronegócio representa quase 20% da economia baiana no 1º trimestre

Apesar de R$ 21,4 bilhões em produção, participação é inferior à verificada no mesmo período de 2022

Redação iBahia • 15/06/2023 às 19:33 - há XX semanas

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					Agronegócio representa quase 20% da economia baiana no 1º trimestre
Foto: Reprodução/TV TEM

Com uma produção de R$ 21,4 bilhões, o PIB do agronegócio baiano fechou o primeiro trimestre de 2023 representando 19,6% do montante de todo o estado. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (15) pela Superintendência estadual de Estudos Econômicos e Sociais (SEI).

De acordo com o órgão, apesar do número alto, essa participação é inferior à verificada no mesmo trimestre de 2022, quando era equivalente a 24,7% do PIB total baiano. Conforme o levantamento, a perda de participação se dá, sobretudo, por uma retração significativa nos preços dos produtos agropecuários.

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Quando comparamos os valores correntes do 1º trimestre de 2023 com o 1º trimestre de 2022, é possível observar que houve retração de 12,7%, o que equivale a R$ 3,1 bilhões a menos entre os trimestres. Neste período, o Agregado IV foi o que mais contribuiu para a definição da taxa final (47,2%); na sequência vem o Agregado II (27,9%), Agregado III (17,3%) e agregado I (7,62%).

Ao se comparar o 1º trimestre de 2023 com o 1º trimestre de 2022, é possível ver que somente o agregado III não reduziu a sua participação na economia baiana (3,4%). Os demais agregados contribuíram menos na formação do PIB estadual, sendo que a agropecuária (Agregado II), em função da redução dos preços, sofreu a queda mais significativa, saindo de 8,14% para 5,41%.

João Paulo Caetano, coordenador de Contas Regionais da SEI, explica porque o Agronegócio perdeu participação: “Quando analisamos a participação de um segmento no PIB, estamos considerando, além das variações em termos reais também as variações de preços. Nesse sentido, podemos ter, por exemplo, aumento nas quantidades produzidas (variação real) e ao mesmo tempo queda no valor corrente; essa queda se dá quando as variações negativas nos preços são superiores à variação real. No primeiro trimestre de 2023 tivemos essa combinação onde, apesar de se ter crescimento real de 3,5% houve retração média de 15,7% nos preços do agronegócio, o que determinou menor participação da atividade na economia baiana”.

A SEI detalhou ainda que o primeiro trimestre, apesar da ocorrência de algumas importantes safras, não é o principal para o agronegócio baiano, haja vista que a maior parte da produção agropecuária baiana se desenvolve no segundo trimestre e isso caracteriza impactos positivos tanto no próprio segmento agropecuário (Agregado II) quanto nos demais segmentos, especialmente transporte e comercialização, que compõem o Agregado IV.

Considerando essa especificidade, a expectativa é de que no segundo trimestre se verifique um desempenho mais favorável para o segmento do agronegócio baiano com elevação da participação no PIB total da Bahia; entretanto, é possível que o aumento de participação não seja tão significativo como nos anos anteriores em função dos movimentos descendentes nos preços da maior parte dos produtos agropecuários.

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