A polícia confirmou no início da tarde desta terça-feira (13) que Wilson Marques da Silva, que matou a estudante de Odontologia Raíssa Cristina Pereira Lemos, de 20 anos, na manhã de segunda-feira (12), em Feira de Santana, não era pai dela. Ainda segundo a polícia, Wilson e Raíssa mantinham um relacionamento conjugal há mais de seis anos, quando a universitária fugiu da casa dos verdadeiros pais aos 14 anos. A polícia chegou à informação depois que dois tios da vítima estiveram na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), e confirmaram a história e que Wilson não tinha nenhum vínculo familiar com Raíssa. Em depoimento à delegada Virgínia Paim, titular da Deam de Feira, os tios de Raíssa informaram que, depois que a sobrinha deixou a casa dos pais passou a conviver como a esposa de Wilson, que também é natural de Goiás. A família sabia do relacionamento da estudante com Wilson, mas desconheciam a história de que eles se tratavam como pai e filha na cidade. Segundo a polícia, Raíssa divulgava a relação de parentesco entre os colegas da Universidade Estadual de Feira (Uefs), onde ela cursava Odontologia desde o início deste ano. Colegas de sala de Raíssa também prestaram esclarecimentos na Deam e confirmaram que a estudante tratava o companheiro como pai e que não ela não costumava receber visitas em sua residência, no Conjunto Feira VI.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade