A avó materna das cinco crianças do caso das adoções de Monte Santo, Perpétua da Motta, 52, afirmou, em entrevista ao CORREIO, que a família ainda tem esperanças de que os netos voltem para casa. “Fica a preocupação de que eles podem não voltar. Mas eles nasceram aqui e precisam ficar aqui. Temos esperanças”, afirmou. Perpétua se sente injustiçada pela decisão do juiz Vitor Manoel Xavier Bezerra, que ordenou que seus netos fossem retirados da casa dos pais pela polícia. “Eles estavam sendo bem cuidados. Inclusive, os três mais velhos estavam na creche, mas, mesmo assim, eles carregaram nossos meninos”, lamentou. Segundo a avó, a mãe das crianças morava em casa com os filhos. “Não vejo meu netos há um ano e quatro meses. Fico olhando as fotos deles”, revelou. No entanto, Perpétua alega que uma suposta assistente social de Pojuca também teria sido responsável por levar as crianças. “Ela chegou aqui e disse que estava procurando uma criança para criar, para dar para a amiga dela, mas minha filha não quis dar. Ela e o marido que fizeram tudo”, acusou. A história da família de Monte Santo ficou conhecida após exibição de reportagem no Fantástico, no domingo, que revelou um suposto esquema envolvendo o juiz Vitor Bezerra. Na segunda-feira, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou que determinou ao Tribunal de Justiça da Bahia (TB-BA) que investigasse possíveis irregularidades nas adoções. O TJ-BA abriu sindicância. Matéria original do CorreioAvó de crianças dadas em esquema de adoção na Bahia diz manter esperanças
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