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Câmeras de pousada flagra operação da PM que terminou com morte de subtenente de miliares feridos

Caso aconteceu na cidade de Itajuípe e está sendo investigado sob sigilo

Redação iBahia • 28/10/2022 às 22:24 • Atualizada em 29/10/2022 às 0:07 - há XX semanas

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					Câmeras de pousada flagra operação da PM que terminou com morte de subtenente de miliares feridos
Foto: Reprodução/TV Bahia

Imagens do circuito de segurança de uma pousada em Itajuípe, sul da Bahia, mostram parte da operação da Polícia Militar que deixou um subtenente morto e outros três militares feridos. O caso em setembro deste ano, sem conclusão das investigações, que ocorrem em sigilo.

Segundo o g1 Bahia, as imagens mostram que, às 23h13 do dia 27 de setembro, os primeiros policiais se aproximam de um dos quartos da pousada. Logo depois, mais de 10 PMs se juntam ao grupo, e se organizam em frente a outros dois quartos.

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Em seguida, os quartos começam a ser invadidos de forma quase simultânea. Em um momento, é possível ver um dos PMs arrombando uma das portas com um chute. No quanto ao lado, depois de arrombar a porta, um dos policiais entra no local protegido por um escudo. Logo depois, é possível ver o hóspede saindo de um dos cômodos, que seria o banheiro.

Não é possível ver o que acontece dentro do quarto, se o hóspede reagiu abordagem ou se houve algum confronto. Poucos segundos depois, as imagens mostram o homem sendo baleado por um policial e caindo no chão.


				
					Câmeras de pousada flagra operação da PM que terminou com morte de subtenente de miliares feridos
Foto: Reprodução/TV Bahia

Cerca de 20 minutos depois, as imagens mostram o homem ferido sendo retirado do quarto pelos policiais que faziam parte da operação. Ele é colocado no fundo de uma viatura.

Segundo testemunhas, o homem baleado, que aparece sendo levado para um Hospital de Itajuípe, é o subtenente Alberto Alves do Santos, de 51 anos, que morreu na operação.

Outros três policiais feridos

Em outras imagens, é possível ver que um outro quarto teve a porta arrombada pelos policiais. Segundos depois, os militares se afastam da porta e um deles dispara uma rajada de tiros.

Dois policiais sinalizam estar feridos. Um deles cai no chão. UM terceira policial feminina levanta a mão sinalizando que também foi baleada. O PM atingido se levanta, dá alguns passos com dificuldade, e depois se deita no pátio da pousada. A policial feminina é socorrida e levada para a recepção.

As imagens das câmeras de segurança mostram ainda ela com sangramento. Depois, ela é retirada da recepção e socorrida por outros policias.

Ainda de acordo com testemunhas, o homem que estava no quarto, alvo da rajada de tiros, era o vsargento Adeilton Rodrigues D’Almeida, que levou cinco tiros. Quando foi hospitalizado, ele publicou um vídeo nas redes sociais dizendo que foi baleado duas vezes, gritou que era policial, e que ainda assim foi atingido por mais três disparos.

Ele disse também que, depois de ferido, os policiais envolvidos na operação usaram a arma dele para fazer disparos no quarto. Os dois PMs, que faziam parte da operação e foram baleados, não tiveram ferimentos graves.

Caso é investigado

Os vídeos do circuito de segurança da pousada, que a TV Bahia teve acesso, já estão com as autoridades e fazem parte das investigações.

Os policiais hospedados em Itajuípe estavam de folga, e fariam a segurança do candidato ao governo do estado, ACM Neto, do União Brasil.

Logo depois do caso, o comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Paulo Coutinho, disse que toda a ação começou durante um cerco para prender o suspeito de assaltar bancos, André Márcio de Jesus, conhecido como "Buiú", que estaria ligado a uma facção paulista.

Na busca, de acordo com o comandante, os PMs hospedados na pousada teriam reagido, e enfrentado o confronto.

Paulo Coutinho também disse que o caso é investigado pela corregedoria da corporação.

"Todo fato e ocorrência policial, nós só chegamos a um juízo de valor após uma apuração. Foi instaurado o inquérito policial militar e destinamos, daqui de Salvador, uma equipe da Corregedoria Geral, para trazer efetivamente o que nós temos de mais correto da apuração", disse.

As investigações sobre o caso estão em curso na Polícia Civil, nas corregedorias da Polícia Militar e da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), como também no Ministério Público da Bahia.

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