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Caso Lucas Terra: morte do adolescente completa 21 anos

Apenas um dos três suspeitos de envolvimento no crime, o pastor Sílvio Galiza, foi condenado

Redação iBahia • 21/03/2022 às 12:37 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:05 - há XX semanas

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Foto: Reprodução/Tv Bahia

A morte do jovem Lucas Vargas Terra completa, nesta segunda-feira (21), 21 anos. O garoto foi estuprado e queimado vivo em Salvador em março de 2001 e apenas um dos três suspeitos de envolvimento no crime, o pastor Sílvio Galiza, foi condenado.

A família da vítima segue pedindo justiça e cobrando o julgamento de dois ex-bispos, que também são acusados de ter cometido o crime. Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda foram denunciados a partir do depoimento de Galiza, em 2008, ainda aguardam julgamento. Galiza cumpre pena em liberdade condicional desde 2012.

O crime contra o adolescente Lucas Terra aconteceu dentro de um templo da Igreja Universal do Reino de Deus, no bairro do Rio Vermelho. O pai da vítima, que na época tinha 14 anos, apontou como motivo para o crime o fato do filho ter flagrado os pastores Joel e Fernando tendo relações sexuais.

Em 2008, o pastor Fernando Aparecido da Silva chegou a ser preso, mas em poucos meses, passou a responder o processo em liberdade. Na época, Joel Miranda era pastor da Igreja e agora comanda uma igreja no Rio de Janeiro. Já Fernando Aparecido, que trabalhava no Templo da Pituba, é pastor em Minas Gerais.

De acordo com o G1 Bahia, em novembro de 2020, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu que os pastores vão a júri popular. A data do julgamento ainda não foi marcada por causa da pandemia da Covid-19. Sílvio Galiza checou a cumprir sete anos de prisão, até ser posto em liberdade condicional.

Morte do pai de Lucas
José Carlos Terra, de 65 anos, morreu em fevereiro de 2019 no Hospital Ernesto Simões. Ele estava internado na unidade e teve uma parada respiratória decorrente de uma cirrose hepática. Na época, a mãe de Lucas – Marion Terra – disse que ele teve o estado de saúde agravado em novembro de 2019, após receber a notícia de que a decisão que indiciou o envolvimento do bispo Fernando Aparecido da Silva havia sido anulada pelo Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), por falta de provas.



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