Onze prefeituras da Bahia já foram ocupadas por militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). As ocupações fazem parte da “Jornada pela Educação”, que reivindica melhorias nas condições estruturais e de funcionamento das escolas dos assentamentos. Nesta quinta-feira (12), foram ocupadas as prefeituras de Mucuri, no extremo sul da Bahia, e Santo Amaro, no Recôncavo baiano. Também continuam ocupadas as prefeituras de Prado, Itabela, Camamu, Igrapiúna, Rodelas e Queimadas.
De acordo com Evanildo Costa, coordenador do MST no sul da Bahia, os prefeitos destas cidades ainda não se reuniram com os militantes. “Em todas as prefeituras desocupadas, os prefeitos chamaram a gente para conversar e fizeram um acerto”, diz o coordenador. Segundo ele, o objetivo é ocupar 30 prefeituras até o dia 20 de janeiro e discutir com os gestores os problemas enfrentados nos assentamentos ligados principalmente à área da educação. “Os prefeitos municipais não estão resolvendo os problemas sociais principalmente no que se refere à questão da educação. Há assentamentos nossos que as crianças precisam andar de 15 a 20 quilômetros de estrada de terra para chegar à escola. Tem lugar que fica até 40 dias com transporte escolar quebrado. Falta também reforma das escolas”, diz. O mês de janeiro foi escolhido para as ocupações por anteceder o início das aulas. Os integrantes do MST também reclamam que alguns postos de saúde de assentamentos estão desativados, outros estão sem remédios e sem assistência médica; e as estradas estão precárias.
Cerca de mil pessoas ocupam a prefeitura de Prado |
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