O secretário estadual de Agricultura, Eduardo Salles, reconheceu na manhã desta quarta-feira (14) durante o Agenda Bahia que a industrialização precária é um dos entraves para expansão do agronegócio baiano. “A gente se preocupou muito em produzir e não se industrializou. Somos o segundo maior produtor de algodão, e não temos um pólo têxtil no estado”, diz o secretário. Salles participou do debate “Estratégias para Industrialização Vitoriosa” juntamente com Luiz Augusto Castro Neves, ex-embaixador do Brasil na China e Japão, Diego Badaró, sócio da Amma Chocolate, Pedro Tassi, presidente do Centro das Indústrias do Oeste da Bahia (Ciob), e Fernando Antônio Batista Vieira, economista do BNDES. Vicente Mattos, vice-presidente da Fieb, foi o moderador do debate. Investimento na infra-estrutura foi o assunto mais comentado pelos participantes do debate. Pedro Tassi, por exemplo, lembrou da necessidade da interiorização do investimento.
Já o economista Fernando Antônio disse que o BNDES tem instrumentos para contribuir com o agronegócio: “Eu gostaria de lançar um desafio. Existem entidades representativas do agronegócio que podem e devem contribuir e apresentar projetos para o BNDES no sentido de prover essa industrialização. Temos instrumentos que são equalizados pelo governo federal”. Sobre o Agenda Bahia Durante os quatro dias do Agenda Bahia são debatidos quatro temas, em datas diferentes, com o objetivo de discutir ações que resultem no desenvolvimento sustentável da Bahia, fortalecendo a posição de destaque do estado no país. O tema desta quarta-feira (14) é “Agronegócio com foco na Economia Climática e Industrialização”. Os debates acontecem no auditório da Fieb, das 08h às 17h30. Além das palestras, o evento conta com tempo para perguntas da plateia e debates, realizados sempre ao final da manhã e da tarde.
Vicente Mattos, Diego Badaró, Pedro Tassi, Fernando Antônio, Luiz Augusto e Eduardo Salles |
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