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Estudo aponta presença de mais de 500 espécies de animais silvestres em área de preservação na Bahia

Conforme as informações, somente em 2022, das 277 espécies observadas, cerca de 20 ainda não tinham sido encontradas nos 7 anos anteriores de monitoramento nas propriedades da área.

Redação iBahia • 03/03/2023 às 19:55 • Atualizada em 03/03/2023 às 20:09 - há XX semanas

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					Estudo aponta presença de mais de 500 espécies de animais silvestres em área de preservação na Bahia
Foto: Acervo Bracell

Uma área de preservação ambiental da Bahia acumula a impressionante marca de 557 espécies de animais silvestres abrigados, segundo apontou um estudo divulgado nesta sexta-feira (3) pela empresa que administra o espaço.

De acordo com a Bracell, os dados fazem parte do Programa de Monitoramento da Biodiversidade para Conservação da Fauna e Flora, que é realizado pela empresa desde 2016, e contabiliza números registrados até o ano passado.

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Conforme as informações, somente em 2022, das 277 espécies observadas, cerca de 20 ainda não tinham sido encontradas nos 7 anos anteriores de monitoramento nas propriedades da área.

Do total de espécies catalogadas de 2016 o ano passado, 24 são consideradas ameaçadas de extinção, 74 endêmicas (que ocorrem só na região) e cinco apresentam importância médica.

“Entre as espécies mais importantes registradas no ano passado estão o Leopardus wiedii (gato-maracajá), considerado vulnerável, segundo o Ministério do Meio Ambiente, e quase ameaçado, de acordo com a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN). Ele foi observado no Projeto Cachoeira, no município de Entre Rios; e a Vitrorana baliomma (perereca-de-vidro), espécie rara endêmica da Mata Atlântica, avistada na Fazenda Jaboticaba, em Jandaíra”, explica o biólogo Igor Macedo, especialista em Meio Ambiente da Bracell.

Ele acrescentou ainda que a empresa registrou, no Projeto Bonfim, em Inhambupe, a presença da Neothraupis fasciata (cigarra-do-campo), quase ameaçada de extinção. Por ser uma pesquisa de longo prazo, após anos de coleta, os novos registros tendem a ser de espécies de relevância por sua raridade, endemismo ou grau de ameaça.

Além de contabilizar as espécies, o Programa de Monitoramento da Biodiversidade para Conservação da Fauna e Flora avalia os reflexos das operações florestais na biodiversidade.

Por meio de pesquisas de campo e análises de dados sobre a fauna e a flora silvestres em suas áreas, a empresa aprimora as técnicas de manejo florestal, ampliando a contribuição dos plantios de eucalipto para a conservação dos biomas locais e executando ações ambientais e educativas com vistas à preservação das espécies.

O monitoramento é feito em duas etapas, entre os meses de março e dezembro, sendo uma na época chuvosa e outra durante o período de estiagem.

Os trabalhos contam com a participação de três pesquisadores e são realizados nos horários crepusculares – no nascer e pôr-do-sol – e à noite. Desde 2018, os trabalhos são concentrados em oito áreas da empresa localizadas em seis municípios do litoral norte do estado e agreste baiano.

As pesquisas de campo são feitas com equipamentos como armadilhas fotográficas, caixas de som e gravadores com microfones direcionais. Utilizando estas e outras técnicas, em 2022, foram mais de 600 horas de amostragem de dados em campo.

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