Segundo Nilo, essa experiência serviu para ele entender que o que conta são os acordos políticos e não a amizade. “Tentei me viabilizar como governador do estado, dei 1351 entrevistas em rádios do interior, percorri e estudei a Bahia, mas não imaginava a solução do governador. Na politica, amizade, lealdade e coerência, pesam pouco, senti isso”, acentuou durante o CBN Salvador 1ª Edição.
Os jornalistas Clécio Max, do site Fala Bahia, Osvaldo Lyra, editor de política da Tribuna da Bahia e Raul Monteiro, editor do site Política Livre, questionaram o presidente da Assembleia sobre como ficará a situação do partido e de Nilo nesse cenário político. O deputado afirmou que permanecerá na base, mas com a condição de saber exatamente a função dele e do PDT no governo.
“Nunca mudei de lado, mas estou aprendendo e refletindo. Vou almoçar com Rui Costa hoje e estou avaliando nossa posição política. Não passa pela minha cabeça mudar de lado. Mas quero saber minha participação e do partido na campanha e no governo. Vem 2016, 2018 e não vou cometer os mesmos erros”, afirmou Nilo.
O parlamentar foi questionado sobre a escolha do deputado federal João Leão (PP), para a vaga de vice-governador na chapa petista e disse que o critério definido por Jaques Wagner não se justifica já que o PDT tem mais peso político do que o PP. “O PDT é maior que o PP, elegeu quatro deputados federais, cinco estaduais, [igualmente o PP], o PDT tem senador e um presidente da de Assembleia Legislativa, que é maior que nove prefeitos. Mas política temos que entender, é que Jaques Wagner escolheu o que teria menor prejuízo”, disse.
Após dizer que ficaram arranhões em sua relação de amizade com Jaques Wagner e que toda essa situação ter servido de aprendizado, Marcelo Nilo disse que gosta mesmo de ser deputado estadual e que pretende se eleger novamente nas eleições de outubro.
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