A candidata ao governo do estado, Lídice da Mata (PSB) foi a entrevistada da Rádio CBN Salvador desta segunda-feira (28). Participaram da entrevista Raul Monteiro, editor do site Política Livre e Osvaldo Lyra, editor de política do jornal Tribuna da Bahia.Questionada sobre o cargo que concorre, a ex-senadora lembrou sua trajetória política como prefeita, vereadora e deputada e pontuou a necessidade de transformação no Estado. "Eu posso observar que o nosso estado permanece desigual e eu quero fazer o que é melhor pela Bahia. Quero dar oportunidade ao povo do semiárido e fazer a transformação real da educação do estado", concluiu.
PT Na pesquisa Ibope divulgada no dia 24 de julho, Lídice aparece em 2º lugar, com 11% das intenções de voto. Durante a entrevista, a ex-senadora respondeu ainda questões sobre as estratégias da campanha, avaliou o resultado das pesquisas e falou de antigas alianças. "Só o PT se julga capaz de fazer o processo de democratização. Está claro que não é um processo que não abre as retrancas democráticas. Eu não tenho mágoa pessoal, mas uma análise para renovar a política baiana. É um processo político contaminado por leis eleitorais que mantêm o poder. Temos uma eleição dominada pelas regras do poder econômico", criticou.Questionada sobre uma fala do governador Jaques Wagner em entrevista à Tribuna da Bahia, em que o governador afirmou que Rui Costa, candidato do PT ao governo, iria "demolir os adversários", Lídice foi sucinta. "Acho que o governador é otimista. Ele cumpre seu papel, escolheu seu candidato e precisa valorizá-lo. Mas demolir é demais", respondeu. À frente da coligação "Um novo caminho para a Bahia" (PSB, PSL e PPL), Lídice respondeu ainda sobre o fim da aliança com o PT e sobre as estratégias de campanha. "Fui aliada. Até casamentos se desfazem. O PT julga que só um originário deles é capaz. Há um projeto de governo parado, sem criatividade. O sistema eleitoral brasileiro é esclerosado. Me considero uma líder política", analisou. Turismo e Educação A candidata do PSB falou ainda sobre os projetos do seu plano de governo para desenvolver a infraestrutura e o turismo do Sul e do Extremo Sul da Bahia. Lembrou sua trajetória política ligada ao setor. "Fui muito vinculada à área do turismo. Eu acho que a Bahia permanece como a porta do turista para o Nordeste. Deixamos um legado importante como a Universidade Federal do Sul", pontuou.
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