“Acho que o candidato de Jaques Wagner será do PT. O PT defende isso por ser o maior da coligação, por ter o maior número de votos, de deputados e conduziu a aliança de tal maneira que os partidos cresceram. A oposição é que diminuiu. [O PT] tem todas as credencias e apresenta quatro nomes históricos e que tem capacidade política. Eu, Rui Costa [secretário da Casa Civil], o senador Walter Pinheiro e o ex-prefeito de Camaçari Luiz Caetano. Nós vamos ter um processo de discussão do partido e até o final do ano sairemos com o melhor nome para defender o governo de Wagner”, afirmou.
Questionado sobre a possibilidade de alguns partidos da base como o PSB e o PDT lançarem candidatos próprios, Gabrielli disse esperar que todos continuem unidos e na base aliada.
Já a cobrança por uma troca de secretários que serão candidatos em 2014 foi amenizada pelo gestor da Seplag. “O meu cargo pertence ao governador, mas nos meus planos não pretendo sair antes de ser definido como candidato. Não serei candidato a deputado. Sou pré-candidato a governador. Nesse tempo de reta final é possível a disputa dentro da base aliada, é possível algum desconforto. No ponto de vista administrativo a troca dos secretários deve ser feita de forma a manter a continuidade”, disse.
Petrobras
As denúncias de espionagem contra a Petrobras e a presidente Dilma Rousseff foram consideradas abomináveis e execráveis pelo secretário, que acredita que o fato foi motivado por questões econômicas. Mesmo com a espionagem, Gabrielli assegurou que dificilmente dados estratégicos da empresa tenham sido hackeados.
“A Petrobras tem relação com empresas internacionais e tem relação de civilidade com os EUA e não havia motivo para fazer essa ação execrável e abominável para espionar. A Petrobras tem mecanismos de defesa e os dados mais sensíveis não foram roubados”, afirmou o petista.
Sobre a possibilidade de crise financeira na empresa, que está sendo veiculada em jornais nacionais, Gabrielli disse não acreditar nessa possibilidade, já que a Petrobras obteve um lucro de R$ 20 bilhões em 2012. “O mercado de petróleo tem crescido muito e nos últimos anos é disparado o que mais cresce”. No entanto, explicou que a dificuldade existente é com relação a produção, por ser muito antiga, como a Bacia de Campos, e que precisa de investimentos maiores para manter a produtividade.
Contingenciamento
O corte de gastos promovido pelo Governo do Estado não vai atingir em grande parte pela Seplag, segundo Gabrielli, que afirmou que os esforços de contingenciamento estão sendo feitos em conjunto. “Temos vários recursos disponíveis, mas temos limitações no custeio e precisamos fazer dois movimentos: conter os gastos e aumentar a receita fazendo o Refis, receitas corrente. Fazer empréstimo não resolve, então precisamos ajeitar a receita e o custeio. A minha secretaria será menos afetada, mas vamos ter que conter as despesas”, explicou.
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