Para o governador da Bahia Jaques Wagner (PT), os anos que seu partido tem no topo do poder explicam um resultado tão apertado.
“Acho que não é ruim ter uma eleição disputada, ela é boa para quem ganhou, que tem que cuidar daqueles que não acreditou no projeto, e é boa para quem perdeu, que tem esperança de que, na próxima, pode ganhar”, completou o petista. Entre os questionamentos citados por Wagner, estão as denúncias que envolvem seu partido. Com discurso similar ao da presidente Dilma Rousseff, ele afirmou que o grande desafio do novo governo é a promoção de uma reforma política. “O sistema eleitoral brasileiro está esgotado”, avaliou. Para ele não há um racha territorial no país. “Ganhamos em Minas Gerais, a terra do candidato. No Sudeste, a gente perdeu em São Paulo, e perdemos feio, temos que avaliar o que aconteceu, mas ganhamos no Rio. Então, eu não acho que existe essa segregação (entre o Sudeste e o Nordeste)”, comentou. Para ele, a atenção dada pelo governo federal ao Nordeste nos quase 12 anos, no entanto, interferiram nos resultados. “A política implementada por Lula e Dilma foi de diminuição do fosso social. No Nordeste, como era fortemente deprimido, esse processo apareceu mais. Por isso que, no Nordeste e na Bahia, tivemos uma frente maior”, completou. Na Bahia a candidata petista teve 70% dos votos. Por enquanto, Wagner, principal articulador da campanha de Dilma no Nordeste, disse nunca ter conversado sobre um cargo no segundo governo da petista. Mas o governador viaja hoje para Brasília, onde decidirá seu futuro. Lá, vai se reunir com a presidente reeleita. “Ela que é a maestra, a técnica do time, ela que vai decidir (sobre cargos). Estou, evidentemente, disposto a continuar ajudando a Bahia e o Brasil”, afirmou Wagner. Matéria original do Correio Governador diz que tempo do PT no poder explica resultado na urna
Foto: Roberto Stuckert Filho/Arquivo |
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