A greve dos bancários não deve terminar essa semana. Segundo o presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (FEEB-BA/SE), Emanoel Souza, a greve continua, pelo menos, até a próxima segunda-feira (23) e não houve nenhuma negociação com os bancos nesta quinta-feira.
Souza ainda informou que o Comando Nacional estará de plantão em São Paulo, a partir da próxima terça-feira (24), aguardando qualquer reunião para negociação. "Na base da Bahia e Sergipe, a greve começou muito forte", destacou o presidente da FEEB-BA/SE. Nos dois estados, 640 unidades ficaram fechadas neste primeiro dia de greve, que é por tempo indeterminado. No ano passado, o número foi de 439, segundo ele. Veja também: mais de 500 agências bancárias fecham no primeiro dia de greve na Bahia Na tarde desta quinta-feira (19), a categoria se reuniu para discutir o encaminhamento da greve. À noite, uma assembleia dos bancários está marcada para às 18h30. Os bancários da base do Sindicato da Bahia decidiram aderir à paralisação nacional por tempo indeterminado em assembleia realizada na semana passada. A categoria reivindica reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação). A pauta de reivindicações também inclui, por exemplo, maior participação nos lucros e resultados, fim das metas, do assédio moral, investimentos em saúde e segurança, além de melhores condições de trabalho. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) oferece 6,1% de reajuste e, segundo o Sindicato dos Bancários da Bahia, nas mesas de negociação negaram os principais itens da pauta de reivindicações.
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