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Juíza de Ruy Barbosa adia terceiro dia de audiência do New Hit

Ela acatou o pedido feito pela defesa alegando que duas testemunhas não foram intimadas, pois não foram localizadas

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20/02/2013 às 8:32 • Atualizada em 02/09/2022 às 6:35 - há XX semanas
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O terceiro dia de audiência de instrução do Caso New Hit, previsto para acontecer nesta quarta-feira (20), em Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina, foi cancelado pela juíza Márcia Simões. Ela acatou o pedido feito pela defesa alegando que duas testemunhas não foram intimadas, pois não foram localizadas. A promotora Mariza Jansen que acompanha o processo que acusa os integrantes da banda New Hit de estupro de duas adolescentes solicitou, na audiência desta terça-feira (19), a coleta de DNA dos membros do grupo para ajudar na investigação do caso. Amostras de DNA das vítimas já haviam sido coletadas no exame de corpo delito feito logo após o crime. "A defesa acolheu, porém o material ainda não foi coletado", disse a promotora em entrevista à TV Bahia. O segundo dia da audiência terminou por volta de 21h, depois do depoimento de seis pessoas. Elas começaram a serem ouvidas desde as 8h de hoje. A segunda vítima do caso chegou a depor por cerca de quatro horas, acompanhada por agentes do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM) e do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente da Bahia (Cedeca). Ela é uma das peças-chave do caso, pois apontou o maior número dos integrantes da banda que teriam cometido o estupro, segundo informações da TV Bahia. Por este motivo, o depoimento dela foi mais longo.
Advogado de réu lê Código Penal e faz pergunta a testemunha de acusação
Outras quatro testemunhas de acusação também prestaram depoimento hoje, entre três conselheiras tutelares e uma soldado da PM que prestou atendimento às duas adolescentes na noite do show que as vítimas alegam terem sido abusadas. Uma testemunha de defesa foi a última a ser ouvida na audiência desta terça. No primeiro dia de audiência, outras seis testemunhas de acusação foram ouvidas. Primeiro diaSeis testemunhas foram ouvidas no primeiro dia de audiência: dois policiais militares, uma das vítimas, a ginecologista de uma das adolescentes e um músico da banda. Os advogados dos réus chegaram a pedir a impugnação do depoimento da ginecologista, pedido que foi negado pela Juíza Márcia Simões. O maior depoimento do primeiro dia foi de uma das vítimas do caso. A jovem falou por cerca de 3 horas e estava acompanhada da mãe, de agentes do Programa de Proteção (PPCAM) e de uma advogada do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente da Bahia (Cedeca). A segunda-feira (18) também foi marcada por protestos. Desde a noite deste domingo (17), foi realizado o bloqueio da rua que cerca o fórum. O reforço policial conta com o apoio da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) e da Companhia de Emprego Tático Operacional, de Itaberaba. Além dos músicos, Alan Aragão Trigueiros, Edson Bonfim Berhends Santos, Eduardo Martins Daltro de Castro Sobrinho, Guilherme Augusto Campos Silva, Jefferson Pinto dos Santos, Jhon Ghendow de Souza Silva, Michel Melo de Almeida, Weslen Danilo Borges Lopes e William Ricardo de Farias, acusados de prática de estupro qualificado com características de crime hediondo, o policial militar Carlos Frederico Santos de Aragão, é acusado de acobertar o crime. Os advogados de defesa dos músicos trabalham na hipótese de consentimento sexual e não de estupro. Dois integrantes da banda confessaram ter feito sexo com as adolescentes, mas com consentimento das vítimas. Já um laudo fornecido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana foi possível evidenciar a existência de provas materiais para o crime, como a quantidade de sêmen encontrada nas roupas das meninas e dos músicos. Entenda o casoOs nove integrantes da banda New Hit foram acusados de estupro após um show no dia 26 de agosto de 2012, em Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina. Conforme consta no inquérito policial, no início da madrugada, as duas adolescentes teriam sido abusadas sexualmente dentro do ônibus da New Hit, que estava estacionado na Praça Santa Tereza, no centro de Ruy Barbosa. As adolescente contaram, em depoimento à polícia, que entraram no ônibus para fazer fotos com os rapazes. Lá foram atraídas para o fundo do veículo, onde teriam sido violentadas sexualmente. Matéria original do CorreioJuíza de Ruy Barbosa adia terceiro dia de audiência do Caso New Hit

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