A Justiça da Bahia decretou a prisão do suspeito de matar a companheira Josélia Dias Bispo dos Santos, de 23 anos, a facadas no bairro de Sussuarana, em Salvador. O homem chegou a confessar o crime, mas não foi preso porque o prazo para prisão em flagrante já havia terminado.
Com o pedido de prisão preventiva aceito pela Justiça, o suspeito, identificado como Maurilio da Silva Leandro Júnior, passou a ser considerado foragido.
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O caso aconteceu na casa da mãe da vítima. Josélia Dias Bispo dos Santos desapareceu no ia 4 de setembro e foi morta um dia depois. Segundo familiares, o celular dela parou de receber ligações, o que causou preocupação nos parentes.
Dois dias sem notícia da jovem, os familiares decidiram arrombar a porta do imóvel onde ela estava sozinha, pois a mãe tinha tinha viajado. No local, o corpo foi encontrado.
O suspeito chegou a se apresentar no Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), acompanhado de advogados e confessou o crime. No entanto, não foi empreso.
Na ocasição, a Polícia Civil explicou que por não haver requisitos legais para a prisão em flagrante, o homem foi ouvido e solto. e a prisão preventiva do homem foi solicitada à Justiça.
Gisele Santos, irmã da vítima, disse em entrevista à TV Bahia que considera o crime premeditado, e que a vítima teve o celular, dinheiro e documentos roubados pelo namorado da jovem.
"Eu estou querendo justiça pelo que aconteceu com minha irmã, porque ela não era uma pessoa ruim. Ele foi um miserável, um estúpido", disse ela.
Ela também informou que Josélia era constantemente agredida pelo suspeito, e aconselhada pelos parentes a terminar o relacionamento. A irmã da vítima disse que tentou ligar para Josélia por chamada de vídeo, mas foi recusada. Depois, a vítima teria dito que não atendeu, porque estava dormindo. Ela acredita que o cunhado foi o autor da resposta.
"Eu falei com ela no telefone umas 17h58 e a mensagem que ele me passou, se passando por ela foi: 'estou tirando um descanso, kkkk, por isso não vi'. Eu tinha ligado em chamada de vídeo".
Ao final da entrevista, Gisele também detalhou que fez uma transferência via PIX para a irmã, no valor de R$ 2 mil nesse período e a empresa que ela trabalhava também fez um com valor próximo a R$ 1 mil. Segundo ela, o suspeito teria ficado com o dinheiro.
"Eu tinha feito um PIX de R$ 2 mil para ela e a empresa que ela trabalhava fez um, anteontem, de quase R$ 1 mil. Ele pegou os documentos todos dela, os cartões, celular e levou. Além de assassino, ele é um ladrão", afirmou.
Redação iBahia
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