Mais dois envolvidos em sequestro de cabeleireira são presos

Romildo e Edicléia foram presos em Valença (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Mais dois envolvidos no sequestro da cabeleireira Arlethe Patez, no último dia 22 de julho, no Costa Azul, foram presos na terça-feira (1). A informação foi confirmada nesta sexta-feira (4) pela Polícia Civil.Romildo Jesus de Oliveira, de 27 anos, e Edicléia Silva Santos, 23, se apresentaram na na Delegacia Territorial de Valença. Eles são acusados de ficar no cativeiro com a vítima no município de Teolândia, no sul da Bahia.Proprietária do salão de beleza Rive Gouche, no Costa Azul, Arlethe foi sequestrada quando deixava o local com uma amiga. Arlethe caminhava pela Rua Professor Cassilandro Barbuda quando foi obrigada a entrar em um veículo Gol, de cor prata. Apesar de não ter sofrido abuso ou maus tratos, a vítima era mantida acorrentada em um casebre em condições precárias, sem banheiro ou energia elétrica. Ela ficou 10 dias em cativeiro. Na época, os criminosos entraram em contato com a família e pediram um resgate de R$ 600 mil, que não chegou a ser pago.Até o momento, a polícia já prendeu seis pessoas envolvidas no sequestro. Manoel Candido da Paes, 46, que revelou a localização do cativeiro de Arlethe, e Inael Moura de Jesus, mais conhecido como “Baby”, 29, responsável por cuidar da refém e estava no cativeiro no momento do resgate foram os primeiros a serem presos.

Arlethe foi libertada após 10 dias em cativeiro (Foto: Reprodução)

O soldado PM Solemar Alves Campos, 41, lotado na 41ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Federação), e apontado como um dos mentores do sequestro, Andresson Lopes de Oliveira, 35, companheiro de uma funcionária do salão da vítima, e Filipe Assis Lima, 21, responsável por roubar o veículo, a pedido de Solemar, usado para sequestrar e conduzir Arlethe ao cativeiro, também foram presos.No dia 21 de agosto, a polícia prendeu José Evandro de Oliveira, 37, na Rua Jardim Oliveira, na Engomadeira. No mesmo dia, também na Engomadeira, o líder da quadrilha, Damião dos Santos, 41, morreu durante confronto com policiais do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). Os criminosos vão responder por extorsão mediante sequestro e a pena vai variar de acordo com a participação no crime. A polícia procura ainda mais quatro pessoas envolvidas no sequestro e que já estão com mandado de prisão em aberto.