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Maqueila Bastos confirma relação amorosa com viúva de dono de pousada e nega participação em crime

Ex-detenta é uma das investigadas pela morte do empresário Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido

Redação iBahia • 28/04/2022 às 12:56 • Atualizada em 26/08/2022 às 17:40 - há XX semanas

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					Maqueila Bastos confirma relação amorosa com viúva de dono de pousada e nega participação em crime
Foto: Reprodução / TV Bahia

Maqueila Bastos, investigada pela morte de Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe, Baixo Sul da Bahia, negou que tenha relação com o crime e afirmou que estava em Salvador na data da morte do empresário. Ele foi encontrado morto no dia 25 de fevereiro.

"Estava em Salvador [no dia da morte de Leandro]. Fui em vários lugares lá, inclusive em médico. Eu não tinha nenhuna ligação com a situação lá. Tive pouca relação com Leandro, porque ele estava preso. Eu vi ele por uma semana. Mas graças a Deus a relação era boa", disse em entrevista à TV Bahia.

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A ex-detenta, que ficou presa por apenas 30 dias e foi solta no dia 22 de abril após a Justiça não autorizar a manutenção da prisão, confirmou também que teve uma relação amorsa com Shirley Figueiredo, viúva de Leandro. A mulher também é investigada pela morte do empresário e tem um mandado de prisão preventiva em aberto. Ela é considerada foragida.

"Nós tínhamos uma relação amorosa, nos conhecemos no presídio [em Salvador]. Leandro e Shirley tinham uma relação aberta. Ela deu a entender que sabia sim da nossa relação", disse.

Detenção em Aracaju

Maqueila Bastos foi detida por policiais militares de Sergipe, em Aracaju, no dia 24 de março. A Justiça já havia decretado a prisão temporária de Maqueila Bastos e Shirley, no dia 14 do mesmo mês.

A PM de Sergipe recebeu uma denúncia de que a ex-detenta estaria na residência de uma amiga, no bairro Santos Dumont, e cumpriu o mandato de prisão, que estava em aberto. Ela já havia sido condenada por roubo de um carro na cidade sergipana.

À TV Bahia, Maqueila disse que foi para Sergipe para reencontrar Shirley, após receber uma informação do sobrinho de Leandro.

"Eu fui para Aracaju porque sou que ela estava lá, fui tentar revêla, como alguém que eu tenho carinho, que já tive uma relação amorosa", contou.

Suspeitas


				
					Maqueila Bastos confirma relação amorosa com viúva de dono de pousada e nega participação em crime
Foto: Reprodução / Instagram

A viúva de Leandro, Shirley Silva Figueredo, e a amiga dela, Maqueila Santos Bastos, foram indiciadas por envolvimento na morte da vítima. Apesar disso, a polícia não detalhou a participação delas no caso. Maqueila chegou a ser presa em março e ficou detida por apenas 30 dias. Ela foi solta no dia 22 de abril, porque a Justiça não autorizou a manutenção da prisão. O advogado de defesa informou que o laudo pericial confirma a tese da defesa.

“Na realidade, o laudo colabora com a nossa tese. Ele vem com uma forma defensiva. No laudo, vem dizendo que as lesões que foram encontradas no corpo do senhor Leandro são marcas de suicídio”, concluiu João Alves.

Shirley segue foragida, porque ainda há um mandado de prisão contra ela. A viúva ainda não se apresentou à polícia, desde a etapa das investigações da morte do marido. A defesa dela também considera que o laudo comprova que ela não teve envolvimento no caso.

“Tivemos acesso do laudo pela imprensa. A defesa continua na mesma tese desde o início. E sabemos que o que houve lá, acreditamos na versão da nossa constituinte, a Shirley. Tanto eu, quando o doutor Sampaio, de que o que ocorreu foi o suicídio. Na narrativa de Shirley, o tempo todo ela fala e afirma que o que houve ali foi o suicídio”, disse o advogado Cleber Nunes.

Reconstituição

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) pediu novas informações e a reconstituição da morte do empresário Leandro Troesch, dono da Pousada Paraíso Perdido, localizada na cidade de Jaguaripe, baixo sul da Bahia. De acordo com informações do g1 Bahia, o motivo é que os documentos encaminhados pelo delegado Rafael Magalhães, que preside as investigações, é inconclusivo.

O laudo cadavérico aponta que as lesões encontradas no corpo da vítima “são compatíveis com suicídio”. O documento também afirma que uma simulação poderia deixar as mesmas lesões. Leandro foi encontrado morto em um dos quartos do estabelecimento no dia 25 de fevereiro e a hipótese do suicídio já havia sido levantada no começo das investigações.

No entanto, o delegado descartou a possibilidade no dia 19 de abril. Para ele, o laudo pericial aponta que Leandro foi assassinado.

Entenda o caso

Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, foi encontrado morto dentro de um dos quartos do estabelecimento no dia 25 de fevereiro deste ano. Ele apresentou uma marca de disparo de arma de fogo na cabeça. O empresário já havia sido preso e condenado a 14 anos de prisão por crimes de sequestro e extorsão cometido em 2001.

Em 2022, ele estava em prisão domiciliar na pousada. A viúva, Shirley da Silva Figueiredo, disse à polícia que estava no banheiro e somente ouviu o barulho do tiro. Dias depois da morte de Leandro, o braço direito do empresário, o Marcel da Silva Vieira, conhecido como Billy, foi morto a tiros e facadas.

Ele era uma testemunha fundamental na investigação. Marcel, que tinha envolvimento com drogas, foi morto no dia 6 de março, às vésperas de ser ouvido pela polícia, no distrito de Camassandi, que também fica em Jaguaripe.

O homem prestou depoimento logo após a morte do empresário, mas seria ouvido novamente um dia depois de ser assassinado. O delegado disse também que o cofre da pousada foi esvaziado e que o local do crime foi alterado.

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