Na manhã desta segunda-feira (21), Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Integração Nacional, e candidato ao Senado Federal nas eleições de 2014 pelo PMDB, concedeu entrevista à Rádio CBN Salvador. O candidato respondeu questões feitas pelos jornalistas de outros veículos de comunicação como o Sérgio Costa, diretor de redação do jornal Correio*, Raul Monteiro, editor do site Política Livre e Osvaldo Lyra, editor de política do jornal Tribuna da Bahia, dando continuidade à série de entrevistas realizadas pela rádio com os candidatos ao Senado Federal e ao governo do Estado. O ex-deputado federal afirmou que sua experiência política é fundamental ao cargo que pleiteia."Eu acho que a Bahia está sem representação. Adquiri experiência de parlamento. Fui ministro e consegui me transformar em um homem nacional", avalia. Questionado sobre o atual sobre o momento econômico do Brasil, o candidato criticou a centralização do poder e vê a mudança do formato das eleições como alternativa."Acho que o Brasil tem voltado atrás. Agora é a hora de alternância. Um dos maiores desafios que eu vou ter é propor a mudança na Legislação. Eleições de dois em dois anos. O modelo de eleição não funciona. No segundo turno também. Não é uma questão do PMDB, é o quadro partidário", criticou. Ainda sobre a gestão federal, Geddel afirmou ser dissidente da cultura da PMDB. Quanto aos protestos realizados no país entre junho e julho de 2013, o ex-vice presidente da Caixa Econômica criticou o serviço público oferecido e citou as altas taxas tributárias como motivadores das ações e disse ainda que pretende fazer "profundas mudanças" no Código Penal Brasileiro, de 1940.
BahiaEm junho deste ano, o Democratas (DEM) oficializou a candidatura do ex-governador Paulo Souto ao governo do Estado e Geddel Vieira Lima como candidato da coligação ao Senado. Durante a entrevista , o ex-ministro foi questionado qual seria a maior dificuldade do governador Jaques Wagner: lidar com o desconhecimento do candidato Rui Costa ao eleitorado ou convencer a população de que o PT é capaz de continuar avançando na prestação de serviços públicos na Bahia. A reposta considerou os oito anos do governo Wagner e foi veemente."À medida que ele torna o candidato dele conhecido, mais difícil de eleger. São oito anos de governo e muitas promessas. Paulo Souto vai representar nosso plano de governo em um momento oportuno. Foram duas greves da PM, ele (Jaques Wagner) é sindicalista. É preciso resgatar a confiança entre o governo e as polícias", considerou.Ainda durante a entrevista, o candidato ao Senado criticou a relação entre o governo do Estado e a prefeitura e disse que as estratégia de alinhamento político do PT (entre as esferas estadual, federal e municipal) é desnecessária.
Durante a entrevista, candidato avaliou as gestões federal e estadual |
Veja também:
Leia também:
AUTOR
AUTOR
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade