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Monitores de ressocialização são presos acusados de levar celulares e drogas para presídio na Bahia

'Operação La Rochelle' foi realizada pelo Ministério Público da Bahia (MPBA) e cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão

Redação iBahia • 01/09/2022 às 9:51 • Atualizada em 01/09/2022 às 16:27 - há XX semanas

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					Monitores de ressocialização são presos acusados de levar celulares e drogas para presídio na Bahia
Foto: Divulgação / Seap

Cinco monitores de ressocialização de unidades prisionais na Bahia foram presos, na manhã desta quinta-feira (1º), suspeitos levar drogas e aparelhos celulares para os internos. A informação foi divulgada pelo Ministério Pública da Bahia (MPBA) que realiza uma operação para reprimir o acesso dos itens em Lauro de Freitas e Rio Grande do Norte.

A “Operação La Rochelle” cumpre, até o momento, dez mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão no Conjunto Penal de Lauro de Freitas, Presídio Federal de Mossoró (RN) e em endereços residenciais de monitores de ressocialização.

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A ação é realizada pelos grupos de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), Operacional de Segurança Pública (Geosp), Unidade de Monitoramento da Pena e da Medida de Segurança (Umep) e 6° Promotoria de Justiça de Lauro de Freitas, em conjunto com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), que atua por meio da Coordenação de Monitoramento e Avaliação do Sistema Prisional e Inteligência Penitenciária.


				
					Monitores de ressocialização são presos acusados de levar celulares e drogas para presídio na Bahia
Foto: Divulgação / MPBA

Os mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva foram expedidos pela Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organizações Criminosas e Lavagem de Dinheiro da Capital após decisão do juiz Vicente Santana em desfavor de internos custodiados em estabelecimentos penais baianos e na Penitenciária Federal de Mossoró, onde permanece preso um dos líderes da organização criminosa.

Os monitores de ressocialização vão responder por crimes de tráfico de drogas e introdução de aparelhos celulares em unidades prisionais, enquanto os detentos também vão responder pelo crime de pertencimento à organização criminosa.

A operação contou ainda com o apoio do Grupo Especializado em Operações Penitenciárias da Seap, Sistema Penitenciário Federal, além da Polícia Civil do Estado da Bahia, por meio do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) e Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que auxiliaram no cumprimento dos mandados.


				
					Monitores de ressocialização são presos acusados de levar celulares e drogas para presídio na Bahia

Início das investigações

As investigações iniciaram com a apreensão de aparelho celular, encontrado após revista geral nas dependências da unidade prisional de Lauro de Freitas. Segundo o MP, o conteúdo extraído do celular apontou que o aparelho era usado coletivamente pelos internos investigados para práticas ilícitas de negociações de compra e venda de drogas e até articulação de acesso das drogas e dos celulares no estabelecimento prisional, por meio da corrupção dos monitores de ressocialização.

Ainda segudo o MPBA, o objetivo da facção era facilitar a comunicação de lideranças da organização criminosa com seus comandados e aumentar os ganhos financeiros por meio de um “rentável” comércio de drogas no interior e fora dos estabelecimentos penais.

Para o Gaeco, “a operação realizada hoje enfraquece as facções criminosas, pois mina a capacidade de articulação de seus integrantes, rompendo o fluxo de informações que organiza os negócios ilícitos, além de servir como prevenção de novas corrupções de monitores pelas facções criminosas”.

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