A motorista de transporte por aplicativo, suspeita de agredir uma cantora gospel durante uma corrida na cidade de Feira de Santana, a 100km de Salvador, negou ter cometido o crime. De acordo com o g1 Bahia, a informação foi divulgada pelo advogado que representa a mulher, Marcos Silva, nesta terça-feira (24).
"Não houve agressão, nem uso de canivete ou qualquer outro objeto perfuro-cortante. O que houve foi uma contenda no aplicativo e essa contenda se estendeu para vias de fato. Tanto a motorista, dona Márcia, quanto a suposta vítima se agrediram e resultou nessa situação", disse o advogado Marcos Silva.
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A cantora Kleide Valente registrou um boletim de ocorrência contra a motorista, identificada como Márcia. A corrida, segundo ela, foi solicitada na Avenida Senhor dos Passos, no Centro da cidade e seguiria para a casa dela, no bairro Conceição, com uma parada na oficina do marido.
À TV Subaé, afiliada da TV Bahia, Kleide relatou que desconfiou do comportamento da motorista. De acordo com ela, Márcia estaria muito agressiva no trânsito, brigando com outros motoristas no meio do percurso. Em um determinado momento, um discussão entre as duas teria sido iniciada por causa da rota.
“Acabei de ser agredida pela motorista de uber. Ela me furou de canivete. Estou nervosa. Só não está mais profundo porque tive que entrar em luta corporal com ela. Ela tentou dar várias furadas na minha barriga, com um canivete, várias vezes. Não foi agressão, não, foi tentativa de homicídio”, disse Kleide nas redes sociais.
O que diz a defesa da motorista
A motorista por aplicativo prestou depoimento no início desta terça(24). Segundo o advogado dela, Marcos Silva, não houve agressão com canivetes ou qualquer objeto perfurocortante.
"Pelas fotos que estão sendo veiculadas nas redes sociais, a gente percebe que não há furo de faca e canivete, estilete ou qualquer coisa do tipo. Iria furar e não houve, o que houve foi arranhão", disse o representante da motorista.
Ainda segundo o defensor da motorista,
elas brigaram com empurrões e puxões de cabelo. O advogado acredita que o caso não é considerado uma tentativa de homicídio, como foi tratado pela cantora nas redes sociais.
"Dona Márcia me relatou que foi uma agressão mútua. Tanto ela [a cantora gospel] puxou o cabelo, quanto Márcia, houve empurrões, mas nada mais que isso. Então não houve agressão e nem tentativa de homicídio", afirmou.
Investigações
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela 2ª Delegacia de Feira de Santana, a motorista será intimada para prestar esclarecimentos em delegacia.
Já a Uber, respondeu em nota ao g1, que os "relatos da usuária e da motorista parceira apresentam contradições, que só poderão ser elucidadas pelas investigações". A conta da motorista foi temporariamente desativada, enquanto a polícia investiga o caso.
Além disso, disse que a empresa considera inaceitável o uso de , e que espera que motoristas e usuários não se envolvam em brigas e discussões.
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Redação iBahia
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