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MP pede mais investigações de Jaguaripe; Maqueila namorou Shirley

Informação foi divulgada pelo MP-BA na tarde desta quarta-feira (20), um dia após o resultado das apurações da polícia ser mandado para o órgão. Delegado que apura o caso informou que ainda não foi notificado

Redação iBahia • 20/04/2022 às 18:40 • Atualizada em 26/08/2022 às 18:56 - há XX semanas

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Foto: Reprodução

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) devolveu para a Polícia Civil o inquérito da morte do empresário Leandro Troesch e pediu mais investigações nesta quarta-feira (20), um dia após o documento ser enviado para o órgão.

A informação foi divulgada ao iBahia pelo MP-BA. Em contato com a reportagem, o delegado Rafael Magalhães, que é titular da cidade de Jaguaripe e investiga o crime, informou que ainda não foi notificado.



Leandro Tresch era dono da pousada de luxo Paraíso Perdido, na cidade de Jaguaripe, no baixo sul da Bahia. Ele foi encontrado morto dentro de um dos quartos do estabelecimento com marca de tiro na cabeça, em 25 de fevereiro deste ano.

A Polícia Civil apurava se o caso se tratava de suicídio ou se o empresário havia sido morto por alguém, até que o resultado do laudo policial suspendeu a possibilidade de o empresário ter tirado a própria vida.

O inquérito policial havia sido concluído e encaminhado para o MP-BA na terça-feira (19). No documento, a esposa do empresário, Shirley Figueiredo, e a amiga dela, Maqueila Santos Bastos, foram indiciadas pelo crime.

Em contato com o iBahia por telefone na terça-feira, o delegado Rafael Magalhães detalhou que a esposa do empresário é apontada como autora do assassinato. Já Maqueila teria influenciado a mulher a cometer o crime, sendo tratada no inquérito pelo termo jurídico de partícipe.

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Foto: Reprodução



De acordo com informações do g1 Bahia, que teve acesso ao inquérito do caso nesta quarta-feira, Maqueila Santos Bastos disse em depoimento à polícia que teve um relacionamento amoroso com Shirley Figueredo. Segundo o documento, a informação foi dita pela mulher em depoimento prestado no dia 7 de abril.

Maqueila confirmou ao delegado que enviou a mensagem "Se você não me desbloquear, vou contar tudo a Léo", para Shirley. Ao ser perguntada sobre o que seria o "tudo", ela disse que iria contar para o empresário que tinha um relacionamento "íntimo e amoroso" com a amiga.

Contou também que mandou a mensagem em um "momento de raiva", apesar de saber que Leandro poderia ficar zangado e terminar o relacionamento com Shirley.

Ainda no depoimento, Maqueila disse que a relação de Leandro e Shirley era "aberta" e que ambos se relacionavam com quem queria.

O g1 entrou em contato com a defesa de Shirley, que confirmou as

informações do inquérito, mas informou que não comenta a vida pessoal da

indiciada.

Atualmente, Maqueila Santos Bastos segue presa no Conjunto Penal Feminino, localizado no bairro da Mata Escura, em Salvador, onde cumpre mandado de prisão temporária. Já Shirley, que tem um mandado de prisão temporária em aberto, segue como foragida.

O caso Paraíso Perdido envolve ainda a morte do funcionário da pousada e braço direito de Leandro, Marcel Vieira, conhecido como Billy.

Cinco pessoas já foram indiciadas pela Polícia Civil e denunciadas pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) pelo crime. Destas, quatro foram encontradas: dois homens e uma mulher estão presos e um adolescente foi apreendido. Um outro homem é procurado.


Influenciadoras, drogas e tiros

Além disso, a Paraíso Perdido também foi alvo da polícia em uma outra situação neste mês, depois que uma troca de tiros com policiais terminou com dois homens mortos e duas influenciadoras presas. Os quatro estavam hospedados na pousada.

As mulheres foram identificadas como Laylla Cedraz e Adrian Grace. Elas chegaram a passar um dia presas, mas foram liberadas pela Justiça após audiência de custódia.

Já os homens mortos foram identificados como Agnaldo Leite da Silva Neto, de 29 anos, conhecido como Neto Talisca, e Felipe Augusto Machado, de 28 anos, o Batoré, que era namorado de Laylla.

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