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A defesa da mudança do código penal e do endurecimento das leis contra os criminosos, além da movimentação da oposição para a escolha do candidato ao Governo do Estado foram temas debatidos durante o CBN Salvador 1ª Edição desta segunda-feira (10), em entrevista ao deputado federal Cláudio Cajado (DEM-BA). Para Emmerson José e Alex Ferraz, o deputado afirmou que prefere que a escolha seja feita pelo nome de Paulo Souto. No entanto, se queixou que os deputados estaduais e federais de oposição deveriam ser ouvidos no processo de escolha. “O exercício do diálogo é importante para que marche numa campanha que será dificílima. Esse processo está restrito e essa teria que ser uma postura contemporânea. Poucos estão participando desse processo e eu não participo como gostaria”, contou. Questionado sobre o posicionamento de Geddel Vieira Lima, em dizer que é o candidato ao governo, mesmo com a sinalização de Paulo Souto em aceitar disputar a vaga, Cajado afirmou que o diálogo e o bom senso devem imperar. “Se o projeto for pessoal não terá o consenso, mas se for conjunto, sim. Nosso articulador, ACM Neto, irá chamar ambos para uma conversa, mostrar a realidade e ninguém pode ser candidato de si próprio na expectativa de se revelar vitoriosa. Defendo a candidatura do meu partido. O DEM ficou muito tempo fora do governo, Paulo Souto é um excelente nome. Advogo que tenhamos uma candidatura própria”.
Mais MédicosO partido Democratas no Congresso Nacional está abrigando a médica cubana Ramona Rodriguez e o democrata baiano disse que é a favor do programa Mais Médicos, pois sabe a necessidade que as famílias pobres do interior passam na atenção básica, mas que foi contra a essa decisão de pagar o dinheiro ao governo cubano. “Quando [os médicos] tomaram conhecimento disso estão se insurgindo. O partido deu apoio e o Ministério Público do Trabalho está abrindo inquérito. Essa questão tem que ser esclarecida. Mas isso não pode impedir que defendamos o projeto”, disse.
SegurançaOutro ponto debatido na entrevista foi a questão da falta de segurança pública aliada a leis brandas e falta de posicionamento no Congresso Nacional em reduzir a maioridade penal. Para Cajado a segurança não tem tido prioridade e há um grande problema do judiciário. “Temos que ter vontade política com o legislativo mais célere, com leis mais dura. Se o cidadão de 16 anos pode votar e por que não pode ser preso? Se matar, se estuprar tem que ser preso com perpétua. E temos que discutir a progressividade das penas. Dizem os teóricos que prisão não redime, mas é solto que vai se redimir?”, avaliou o democrata.