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Piloto morto em acidente com helicóptero da Petrobras é enterrado

Dos 12 feridos, 10 já receberam alta médica. As vítimas estavam internadas em hospitais da capital baiana

Redação iBahia • 18/03/2022 às 7:15 • Atualizada em 26/08/2022 às 20:52 - há XX semanas

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Foto: Arquivo Pessoal

O corpo do piloto Luiz Augusto Volpiano Pereira, que morreu durante um pouso forçado no mar com um helicóptero da Petrobras na quarta-feira (16), será velado e enterrado nesta sexta (18). De acordo com informações do G1, a vítima era morador de Paraguaçu Paulista.

O velório deve começar por volta das 12h e o sepultamento está programado para as 15h, no cemitério Parque Jaraguá, na Vila Sulina, próximo à Via Anhanguera.

A esposa da Luiz informou que antes do acidente, o marido de 58 anos, demonstrou 'enorme tensão' em função de outras panes e pousos forçados que tinha enfrentado recentemente na mesma aeronave.

Luiz Augusto tinha 25 anos de experiência, sendo 15 como piloto terceirizado da Petrobras. "Ele chegava aqui para a folga já reclamando que estava muito, muito tenso, por conta desse tipo de situação. Ele me disse mais de uma vez que precisou voltar para a base logo após decolar porque percebeu que havia algum problema mecânico", disse Rosana Aparecida Silva Volpiano, de 47 anos, ao G1.

A professora reclamou ainda que só ficou sabendo da morte do marido 3 horas depois do acidente. "Eles [empresa] não tinham meu contato e nem de ninguém da família. A polícia da Bahia é que teve a iniciativa de ligar para a delegacia de Paraguaçu, acreditando que, por ser uma cidade pequena, o delegado daqui conhecesse a família dele. E foi o delegado que veio até minha casa e me comunicou da morte do meu marido", disse a esposa em entrevista ao G1.

Foto: Arquivo Pessoal



O piloto deixa a esposa e duas filhas, de nove e 15 anos.

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Vítimas
Dez dos 12 funcionários da Petrobras, que ficaram feridos após o pouso forçado do helicóptero no baixo-sul da Bahia, já receberam alta médica. Até a noite de quinta (17), oito funcionários já tinham alta. A Petrobras informou que no momento, apenas duas vítimas seguem internadas no Hospital São Rafael.

Acidente
O pouso forçado aconteceu por volta das 07h30 na quarta (16), próximo ao campo de Manati, na baía de Camamu. Ao todo, 12 pessoas ficaram feridas. O piloto da aeronave identificado como Luiz Augusto Volpiano Pereira, de 58 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu.

Em nota, a Petrobras informou que 13 pessoas estavam no avião. Informações preliminares apontam que o helicóptero precisou fazer o pouso forçado ao chegar para aterrissar na Plataforma de Manati (PMNT-1). A Petrobras lamentou o incidente e informou que uma comissão será formada para apurar o que causou a situação. A estatal disse, ainda, que os órgãos competentes já foram comunicados a respeito.

Segundo o G1 Bahia, investigadores do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), localizado em Recife (PE), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), foram acionados para a ocorrência.

Foto: Divulgação


No local, os agentes identificam indícios, fotografam cenas, retiram partes da aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas, reúnem documentos, entre outras ações. Não existe um tempo previsto para a atividade ocorrer, dependendo sempre da complexidade da ocorrência.

A Força Aérea Brasileira informou que o objetivo das investigações realizadas pelo CENIPA é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. A Líder Aviação, dona do helicóptero do modelo Sikorsky S-76C++ que Luiz Augusto pilotava, ainda não se manifestou sobre as circunstâncias do acidente.



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