Presidente do PR baiano diz que partido ainda não tem candidato

O deputado federal José Rocha (PR), presidente estadual do partido na Bahia, falou sobre a situação do PR no cenário nacional e local para 2014, das eleições para a escolha do conselho do Esporte Clube Vitória e o sobre o programa Mais Médicos.

A situação do PR na política estadual é diferente do cenário nacional, segundo Rocha. Questionado sobre o posicionamento nas eleições de 2014, afirmou que o PR está aberto e conversando com todos os partidos. “Estamos abertos com conversas com todos e não temos compromisso fechado e nem candidaturas colocadas na mídia, nem na agenda política”, afirmou.

A atuação do ministro César Borges (PR) foi destacada pelo deputado, que explicou que as alianças nacionais são independentes das estaduais. “O ministro está lá por conta do cenário nacional, que vai apoiar Dilma. Os PRs nos estados terão posição que achar melhor”, explicou e complementou que o partido terá que se articular bem para reconstruir a bancada, que sofreu desfalques com o troca-troca partidário. “Perdemos muito com o troca-troca. Tínhamos quatro deputados estaduais e três federais. Ficamos com dois federais e dois estaduais”, disse.

O deputado também está se dividindo entre o Congresso Nacional e as eleições do conselho do Esporte Clube Vitória, marcada para o dia 6 de dezembro. Apenas uma chapa, a do deputado, está inscrita para a disputa.

Rocha também falou sobre a obra da Via Expressa que vai até o estádio do Barradão. “Essa via vai viabilizar o estádio como praça desportiva para a Bahia. A Conder já licitou o projeto, já está na Caixa para ser analisado e a Conder aguarda ser autorizada para licitar o projeto. Com isso será importante para 2014, onde o Barradão vai ser utilizado para treinamento pelas seleções”, contou.

O republicano tem um projeto sobre o consumo de bebida dos estádios de futebol, que ainda será debatido em uma comissão especial que vai presidir. “Estamos aguardando a decisão do presidente para instalação. Houve resistência porque os projetos que estão apensando no nosso projeto diz respeita a tabaco, medicamento, engloba outros setores que estão resistindo e não ter tempo de ficar pronto”, explicou.

O deputado, que é médico, participou da Comissão do Mais Médicos, defendeu o programa, mas disse que os profissionais deveriam ter uma carreira. “O programa é importante para fazer oferta maior de médico, mas acredito que deveria ser melhor aperfeiçoado se não fosse o período curto. Acho que o médico precisa ter uma carreira de estado. Começar no interior e chegar em Salvador como um ascensão de carreira e o médico brasileiro deveria ter ofertado um contrato de trabalho e não só uma bolsa. Abordei isso, mas não foram contempladas. Mas acho o programa importante”, frisou o deputado federal.