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Presidiário apontado como mandante da 'Chacina de Portão' é condenado a 75 anos de prisão

Segundo investigações, homem comandou ataque de dentro de penitenciária onde já cumpria pena por outro crime. Seis pessoas foram assassinadas

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Redação iBahia

17/11/2022 às 22:05 • Atualizada em 17/11/2022 às 23:16 - há XX semanas
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					Presidiário apontado como mandante da 'Chacina de Portão' é condenado a 75 anos de prisão
Foto: Reprodução/TV Bahia

O homem apontado como mandante do crime que deixou seis mortos e ficou conhecido como “Chacina de Portão”, em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, foi julgado nesta quinta-feira (17). Durante a audiência, ele foi condenado a 75 anos de prisão por homicídio doloroso qualificado.

O crime aconteceu no dia 18 de maio de 2019, no bairro de Portão, e, conforme denúncia apresentada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) em 3 de setembro do mesmo ano, teve como motivação “disseminar o terror na comunidade”, para chamar atenção do poder da facção criminosa a qual o homem pertencia.

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Conforme o MP-BA, Cláudio De Jesus Soares cumpria pena por outro crime, no Complexo Penitenciário da Mata Escura, quando ordenou o ataque. Ele teria convocado três homens e dois adolescentes para o crime, que pretendia a execução de traficantes e pessoas da comunidade, que é geograficamente dominada por um grupo rival ao que o mandante comandava.

Ainda conforme a denúncia, após roubarem um carro, os cinco criminosos seguiram para a localidade conhecida como “Pé Preto”, onde mataram a primeira vítima. Depois, seguiram para a rua da Boca da Mata, onde assassinaram mais cinco pessoas, entre elas uma criança de 12 anos.

As vítimas foram identificadas como Raimunda dos Santos, Raiane Santos, Pablo dos Santos, Guilherme da Silva, Rogério da Silva e Arthur Moreira. Sendo que, conforme a denúncia, nenhuma delas possuía qualquer envolvimento com atividades criminosas.

A condenação aconteceu durante sessão do Tribunal do Júri de Lauro de Freitas. A denúncia, sustentada pelo promotor de Justiça Luciano Valadares, foi acatada pela juíza Jeine Vieira Guimarães, que aplicou pena de 12 anos e 6 meses de reclusão para cada um dos homicídios, chegando aos 75 anos de prisão.

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