A forte expansão do mercado da construção civil provocou a redução de quase 50% de pobreza das famílias com profissionais que trabalham na área. É o que aponta uma pesquisa apresentada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o Instituto Votorantim. O período analisado foi de 2003 até o ano de 2009. A mudança nessa conjuntura impactou diretamente no contexto e nas relações familiares. Isso porque os filhos desses trabalhadores, com mais acesso à educação dos que os seus pais, buscam outra ocupação e não querem mais fazer esse trabalho braça. Por isso também a escassez de mão de obra no setor. Em paralelo, a maior geração de renda contribui para movimentar toda a economia do país, sobretudo no que tange a poder aquisitivo e ao consumo médio das famílias. Atualmente, apenas 17,8% dos operários da construção civil frequentam algum tipo de curso de capacitação. Os dados levantados também mostram que, embora as melhorias seja concretas, a escolaridade desses profissionais é 25% menor do que a dos demais setores que perfazem a economia do Brasil.
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