Três homens fugiram na madrugada desta sexta-feira (5) da carceragem da 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), em Jequié, a cerca de 360 quilômetros de Jequié. Eles haviam sido presos nesta última quarta-feira (3) com mais três comparsas e tiveram a transferência para o Conjunto Penal de Jequié recusada pelo pelo vice-diretor do presídio, Nelson Moisés. Na última quinta-feira (5) todos os seis membros da quadrilha, especializada em roubo a bancos, foram levados para o Conjunto Penal de Jequié, mediante ordem judicial expedida pelo juiz da Vara Crime do município, e após serem recusados, retornaram para a carceragem da Coorpin, onde José Edson Melo Silva, Cloves Arlindo dos Santos e Fernando Carvalho Santana encontraram um buraco em uma das paredes e escaparam pelos fundos da delegacia. A assaltante e mulher Fernando, Micaela dos Santos Silva, de 18 anos, foi presa também na última madrugada no bairro Alagarobas. Ela estava com R$ 9 mil que seriam usados para pagar o advogado do seu companheiro. Ela tinha um mandado de prisão em aberto, expedido pela Comarca de Maracás, por envolvimento em roubo a um banco e já deu entrada na Coorpin quando o trio havia escapado. Também ontem foi realizada a apreensão de armamento pesado que pertencia à quadrilha e estava sob posse de dois menores de 15 e 17 anos. Entre as armas estava uma metralhadora AK 47, um fuzil AR 15, três pistolas (calibres 380, ponto 40 e 9 mm), uma espingarda calibre 12, munições, além de celulares. O titular da 9ª Coorpin, delegado Fábiano Aurich já instaurou inquérito para apurar as circunstâncias da fuga e solicitou a remoção dos outros custodiados, para iniciar as obras em celas da unidade. “São presos de alta periculosidade e, por isso, solicitamos a transferência imediata para o conjunto penal, autorizada pela Justiça”, explicou Aurich. Entre os membros da quadrilha que não fugiram está Milton Borges, o “Borges”, de 42 anos, que é o líder do grupo e também foi preso nesta quarta-feira. Ele tem ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa de São Paulo, e tem 17 processos em sua ficha criminal. Os outros dois integrantes que ainda permanecem presos são Remo dos Santos Brito Souza e Rogério Vaz Pereira. Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de Jequié contra o vice-diretor do Conjunto Penal de Jequié, Nelson Moisés, por desobediência a uma ordem judicial. Matéria Original Correio 24h: Três presos fogem de delegacia em Jequié após terem entrada recusada em presídio
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