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Veja onde encontrar camisinhas e pílulas do dia seguinte

Em Salvador, as secretarias estadual e municipal de Saúde montaram algumas ações para ajudar o folião

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17/02/2012 às 9:25 • Atualizada em 31/08/2022 às 5:57 - há XX semanas
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Se nesse Carnaval você quer mais é namorar e beijar na boca, lembre-se que toda a sensualidade do reinado de Momo não precisa resultar em dores de cabeça no futuro, seja por gravidez indesejada ou doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Em Salvador, as secretarias estadual e municipal de Saúde montaram algumas ações para ajudar o folião. Nos circuitos do Carnaval, haverá a distribuição de material educativo e preservativos. Nos postos da Sesab montados no Pelourinho (Faculdade de Medicina) e em Ondina (Instituto Bahiano de Reabilitação- IBR), o cidadão poderá fazer o teste rápido para HIV, que fica pronto em cerca de 40 minutos. Independentemente dos dias de folia, os interessados também poderão realizar testes e obter mais informações sobre as DSTs e a contracepção de emergência na sede do DST/Coas, localizado na Rua Comendador Alves Ferreira, 240, no bairro do Garcia. É claro que ter cuidado não significa que para ir às ruas, o folião ou foliã precisa usar cinto de castidade ou traje de mergulho, mas é sempre interessante prestar atenção nas escolhas e, sobretudo, ir prevenido para a rua. Quando o assunto é cuidar, o ginecologista Jorge Valente lembra que o preservativo (camisinha) – seja ele feminino ou masculino – é a forma mais eficiente de garantir a descontração com segurança. “Os preservativos permitem, de uma única vez, fazer a prevenção das DSTs, inclusive a Aids, e de uma possível gravidez indesejada”, ressalta o médico.
BarreirasNa prática eventual de sexo desprotegido ou para as situações onde há uma falha na barreira de proteção, os casais contam com aliados de peso com a contracepção de emergência. De acordo com Jorge Valente, o método para evitar gravidez indesejada se utiliza de duas técnicas: a química, que faz uso da pílula anticoncepcional (pílula do dia seguinte) ou a mecânica, com o uso do DIU. “A pílula é mais simples de ser utilizada e não precisa da indicação e acompanhamento médico. Já o DIU vai exigir um procedimento clínico”, diz o ginecologista. Para que a pílula tenha o efeito desejado é importante que ela seja ingerida num prazo de até 72 horas após a prática sexual. “Quanto mais rápido, melhor”, lembra o médico.
DSTsO uro-andrologista e diretor da Clínica do Homem, Francisco Costa Neto, lembra que qualquer pessoa que tenha uma relação sexual sem proteção está exposta às doenças sexualmente transmissíveis. “Geralmente, essas infecções são transmitidas através de relações sexuais e causadas por vírus, fungos, protozoários e bactérias”, esclarece Costa Neto. Entre as mais frequentes estão a gonorreia, clamídia, tricomoníase, sífilis, HPV (condiloma acuminado ou verruga genital), cancro mole, herpes genital, hepatite B e a Aids. “Nas mulheres, o Papilomavirus Humano (HPV) é considerado uma das DSTs mais frequentes, com menor incidência entre os homens”, detalha o especialista. Vale lembrar que, no mundo, uma em cada cinco mulheres é portadora do vírus e, no Brasil, o Ministério da Saúde registra 137 mil novos casos por ano.

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