Vigiados 24 goras por dia, o BBB23 é um lugar onde diversos aspectos da vida dos participantes ficam evidentes para todo o país. Desde atos curiosos a questões de saúde, os brothers fazem com que diferentes temas passem a ser discutidos pelo público. Esse também é o caso para questões de saúde mental.
Assim como a recente discussão sobre a tricotilomania, transtorno comportamental que afeta Amanda, do BBB23, outros participantes protagonizaram discussões sobre saúde mental. Ao longo das edições do programa, alguns brothers revelaram comportamentos que decorriam de doenças psiquiátricas, distúrbios ou transtornos psicológicos, comportamentais ou alimentares.
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Confira abaixo uma lista de participantes que tiveram a estadia na casa mais vigiada do Brasil atravessada por essas questões:
Bruno Gaga - BBB23
A saída do participante do reality levantou uma grande discussão sobre a ansiedade e como esse sentimento pode afetar uma pessoa. Antes de apertar o botão de desistência do programa, Bruno já vinha apresentado sinais de exaustão mental e protagonizou episódio crises de choro e gritos.
Após sair da casa, Bruno chegou a dar uma declaração afirmando que o confinamento o levou ao "ápice da ansiedade". "Quando eu entrei eu queria mudar minha história, a história da minha família, [...] mas depois da pressão psicológica do jogo e das críticas [...] bateu muita tristeza, muita saudade", disse ele.
Antônio Cara de Sapato - BBB23
Diagnosticado com síndrome do pânico, Antônio fazia tratamento para controlar as crises de ansiedade. No confinamento, o ex-BBB enfrentou alguns episódio de ansiedade causados por um trauma vivido pelo atleta.
Segundo a mãe de Cara de Sapato, o assassinato de um amigo em 2011 foi o gatilho para as crises. "A primeira crise aconteceu depois que ele presenciou a morte do amigo. Foi bastante chocante, e acreditamos que isso foi responsável por trazer à tona as crises fortes de ansiedade", disse ela em entrevista ao Extra.
Fani Pacheco - BBB13
Com uma participação marcante, a ex-BBB Fani Pacheco passou pelo o que categorizou como "os piores dias de sua vida" durante seu confinamento no programa. Na época, a produção do programa proibiu a sister de usar medicamentos para depressão.
Ela já fazia tratamento para a doença havia seis anos e tomava remédios receitados por psiquiatra. Fani, que também já havia participado da edição do programa em 2007, criticou a produção do programa, uma vez que ode fazer uso dos remédios em sua primeira participação.
"Será que se eu tivesse diabetes me deixariam sem insulina?”, questionou ela, à época.
Em 2016, a ex-BBB chegou a processar a TV Globo por danos morais. Ela detalhou ainda que seu médico chegou a enviar um laudo informando que a falta dos remédios afetaria sua saúde mental. Diante disso, a emissora afirmou que forneceria o remédio, porém, segundo Fani, isso não aconteceu.
Leka Begliomini - BBB1
Através da participação de Leka, na primeira edição do reality, a bulimia foi amplamente discutida. O transtorno alimentar causa distúrbios no apetite causando episódios incontroláveis de compulsão alimentar.
A ex-BBB foi flagrada durante o programa induzindo o vômito, após episódios de compulsão. Leka conta que o transtorno começou a partir de uma busca incansável para conseguir um corpo perfeito. Com isso, ela se tornou viciada em diuréticos e anfetaminas, remédios utilizados para produzir sensação de bem-estar.
Em 2021, Leka publicou um livro sobre sua experiência com o transtorno e o processo para superação deste quadro.
"Estou em paz com esse processo (ao escrever sobre a bulimia no livro). Ainda não tinha me achado nesse lugar de falar sobre o assunto. Não me conhecia como me conheço hoje. Quero levar uma reflexão para momentos muito importantes", comentou a ela, ao gshow, sobre o processo de escrita do livro.
AUTOR
Redação iBahia
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