O chefe do Ministério Público Federal, Roberto Gurgel, irá deixar o cargo após quatro anos de mandato, no próximo dia 15, sem deixar nenhum sucessor. Com isso, o MPF não terá um responsável, até a segunda ordem, para cuidar a apreciação dos embargos de declaração e infringentes apresentados pela defesa dos 25 réus condenados da ação penal.O último momento importante de Gurgel no caso aconteceu no dia 10 de maio, quando enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que pediu rejeição de todos os recursos dos advogados.
De acordo com as informações, a presidente Dilma Rousseff não deve indicar um sucessor antes do dia 15, deixando o cargo sem dono. Uma lista tríplice de nomes numa eleição interna da Associação Nacional dos Procuradores da República foi recebida pela governante do país em meados de abril, mas ela não é obrigada a seguir as indicações.