Além do autor do ataque ao deputado Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo de Oliveira, a Polícia Militar de Juiz de Fora prendeu outras duas pessoas. Eles devem ser liberados após prestarem depoimento na sede da Polícia Federal em Juiz de Fora.
Um dos presos, identificado como Hugo Ricardo Bernardo, foi levado para delegacia, por incitar atos de violência contra apoiadores de Bolsonaro. Outro detido, Bruno Pereira da Silva, de 21 anos, estuda Ciências Sociais na Universidade Federal de Juiz de Fora. Segundo a família, que esperava do lado de fora da delegacia, ele é inocente.
- Só prenderam ele porque é negro. Os seguranças do Bolsonaro bateram muito nele, mas ele estava com outros amigos brancos, não estava fazendo nada - disse uma familiar que preferiu não se identificar.
Segundo ela, a cena do espancamento foi registrada em vídeo.
O autor do ataque, Adélio foi preso pelo cabo da PM Cleines Oliveira, candidato a deputado estadual pelo PSL de MG, logo depois de ter cometido o golpe com uma faca.
- Para assegurar a integridade dele (Adélio), o levei para o segundo pavimento de um prédio até a chegada do camburão. Ele só dizia para olhar o Facebook dele que todo mundo ia entender por que ele deu a facada - disse Cleines.
Logo após o incidente na tarde de hoje, o cabo da PM Paulo Tristão, candidato a deputado federal pelo PSL de MG, que acompanha Bolsonaro nas agendas pelo país, e um delegado de Juiz de Fora, foram procurados no local por uma testemunha que teria indicado os outros dois suspeitos.
Segundo a testemunha, identificada como o conselheiro tutelar Abraão Fernandes, de Juiz de Fora, Adélio estava acompanhado durante o evento pelos dois outros detidos e por duas mulheres, que não foram presas. Abraão é simpatizante político de Bolsonaro.
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Redação iBahia
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