Com o intuito de evitar situações mais tensas nos aeroportos pelo país durante o período da Copa do Mundo, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) resolveu multar as empresas aéreas, donos de jatinhos e até pilotos que descumprirem regras e horários de pousos e partidas. O pacote de punições será lançado nesta segunda-feira (12), contudo, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o presidente da Anac, Marcelo Guaranys, 36, antecipou algumas penalidades que serão atribuídas em caso de problemas durante o Mundial como, por exemplo, a companhia ou o responsável por um avião que não utilizar seu horário de voo ou que, deliberadamente, utilizá-lo no momento errado, levará uma multa. As cobranças variam de R$ 12 mil a R$ 90 mil, chegando até a perda da permissão para pousar nos demais aeroportos do país, a depender da gravidade. Durante a entrevista, Guaranys falou também sobre a preparação dos aeroportos para o período do torneio. Segundo ele, o bom funcionamento vai depender apenas da responsabilidade das empresas. "Os três componentes de um aeorporto sã pista, pátio e terminal. Isso é o que lhe dá capacidade. Eu consigo controlar quantos voos posso colocar em um aeroporto de acordo com sua capacidade. A pista, onde a aeronave pousa, tem de ter uma determinada capacidade para eu saber quantos movimentos eu consigo fazer por hora. Quanto mais tempo a aeronave ocupar uma pista, mais tempo demora para a outra pousar. E a aeronave que pousa tem de estacionar em algum lugar. Assim como há um limite de pessoas que consigo processar em um dado terminal por hora. O mínimo entre esses três componentes é o que me dá a capacidade do aeroporto", avisou.
Ainda de acordo com ele, a aplicação das multas irá começar durante a Copa e vai passar a ser permanente após a competição. "Depende da infração. Se a empresa ou o dono do jatinho tem o horário e não usou, essa multa vai até R$ 30 mil por operação. Se tem o slot, mas usou no horário errado de forma intencional: de 24 mil a R$ 60 mil. Se operou sem slot, pousou no aeroporto: multa de R$ 36 mil a R$ 90 mil", tabelou. O presidente da agência garantiu que a fiscalização será rígida, principalmente com relação aos horários de pouso, seja de aviões ou jatos. "Se ele causar um distúrbio no aeroporto, pode ter de contratar outro piloto para voltar para casa", disparou.
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