A Bahia e outros 19 estados do país não têm a avaliação da qualidade do combustível realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Desde março, contratos da ANP com 16 universidades não foram renovados,o que deixou 20 estados sem o monitoramento da qualidade dos combustíveis. Desde então, o número de postos monitorados caiu 53% e atingiu em agosto a pior média desde 2002. No Nordeste, desde junho nenhum posto tem a qualidade avaliada. Apenas postos de Minas, São Paulo, Goiás, Tocantins e Rio Grande do Sul foram monitorados em agosto. Os laboratórios coletaram amostras em postos sorteados entre 18 mil estabelecimentos - menos da metade do monitoramento realizado no último ano, quando 25 institutos analisaram postos de 24 Estados e do Distrito Federal. As informações são de Veja e do Estadão. O objetivo da fiscalização é averiguar a qualidade da gasolina, etanol e diesel, e identificar adulterações. O mapeamento de unidades sob suspeita é encaminhado à ANP, que pode autuar os postos. Confirmadas as fraudes, eles podem ser fechados e os dirigentes, presos. Por lei, o monitoramento deve ser feito em todo o país. Acre e Rondônia, entretanto, não têm avaliação desde 2011. Em março, a Paraíba foi o primeiro Estado a suspender as coletas. A partir de terça-feira, os postos gaúchos deixam de ser monitorados. Em São Paulo, as amostras foram reduzidas a um terço desde junho, quando dois contratos foram encerrados. Os contratos são firmados por um ano e podem ser renovados por mais cinco. Após esse período, as licitações devem ser refeitas, a mudança teria sido afetado pelos cortes no orçamento do governo.
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