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BRASIL

Anvisa proíbe venda de extrato por ‘excesso’ de pelo de roedor

A resolução é válida em todo o território nacional, e a empresa deverá ser responsável pelo recolhimento do estoque existente no mercado

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Redação iBahia

20/02/2017 às 16:13 • Atualizada em 31/08/2022 às 22:05 - há XX semanas
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição e venda de um lote do extrato de tomate da marca Quero, produzido por Heinz Brasil S.A. Um laudo comprovou que o produto pode oferecer risco à saúde do consumidor, já que contém pelo de roedor acima do limite máximo de tolerância permitido pela legislação. O lote suspenso é o L. 11 07:35. A agência reguladora estabelece que produtos à base de tomate, como molhos, purê, polpa e extrato tenham, no máximo, um fragmento de pelo de roedor a cada 100 gramas.
A resolução é válida em todo o território nacional, e a empresa deverá ser responsável pelo recolhimento do estoque existente no mercado.
Sobre publicação do Diário Oficial referente ao lote de produto fabricado em dezembro de 2015, a Quero Alimentos informou, em nota, que, em total respeito ao consumidor e à Anvisa, já tomou as providências aplicáveis para retirar todo o referido lote do mercado em agosto de 2016, quando tomou ciência do ocorrido. A empresa ressalta, ainda, que nos últimos anos fez grandes investimentos em novas tecnologias para aumentar ainda mais a qualidade do tomate no campo e de seus produtos, e grandes progressos foram alcançados. A companhia afirma com segurança que os rigorosos controles no processo produtivo garantem a eliminação de qualquer risco ou prejuízo à saúde.
"A Quero Alimentos reafirma sua transparência em todas as etapas da produção, desde o recebimento dos ingredientes até a distribuição do produto final, com foco no atendimento às legislações aplicáveis a alimentos, de forma a oferecer aos consumidores total confiabilidade no alto padrão de qualidade da marca", completa a empresa.
Essa não é a primeira vez que a agência proíbe a venda de extrato de tomate fabricado pela Heinz. Medidas parecidas também já afetaram produtos fabricados pelas marcas Elefante, Predilecta, Amorita e Aro.

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