As companhias áreas brasileiras já se adaptaram às novas regras da aviação civil da Anac, que entraram em vigor no último dia 14. A principal mudança é a forma de apresentação da tarifa, que agora precisa incluir todas as taxas cobradas e aplicáveis discriminadas na hora da pesquisa da passagem aérea, que inclui o valor a ser pago em caso de cancelamento.
Agora, as empresas já oferecem ao menos uma categoria de passagem, como estabelecido na resolução 400 da Anac, em que o reembolso por cancelamento seja de 95% do preço cobrado pelo bilhete.
Um levantamento feito por O Globo mostra que os sites das principais companhias nacionais - Latam, Azul, Gol e Avianca Brasil - já estavam com suas ferramentas de pesquisa modificadas, mostrando os valores das tarifas discriminados.
E, mesmo com as mudanças, os valores dos tíquetes não se alteraram: uma viagem para Fortaleza, saindo do Rio, na última semana de junho, por exemplo, não teve diferença de preços quando pesquisada antes e depois da alteração. Na Gol, o valor ficou na média de R$ 500. Na Azul, o preço continua em torno de R$ 620.
Na Avianca Brasil, o trajeto ficou mais barato, de R$ 640 para cerca de R$ 450. Na Latam, os preços também apresentam queda de R$ 600 para cerca de R$ 500.
Para São Paulo, as passagens subiram de valor, mas também continuam com média parecida de preços. Na Avianca, o trecho entre Santos Dumont e Congonhas, passou de R$ 250 para R$ 280. Pela Latam, a variação foi de R$ 280 para R$ 320, enquanto que na Azul o valor saiu de R$ 280 para R$ 310.
Na Gol, o tíquete foi o que mais cresceu: custava R$ 190 antes das alterações e agora estava cotado em R$ 260. As passagens pesquisadas são aquelas cujo reembolso é de 95% do valor do bilhete comprado.
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Redação iBahia
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