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Após triângulo amoroso, Suzane von Richthofen quer ser mãe

Condenada a 38 anos de prisão pelo assassinato dos pais em outubro de 2002, a detenta se casou com a ex-mulher de Elize Matsunaga e diz que quer o perdão do irmão

• 28/10/2014 às 11:28 • Atualizada em 29/08/2022 às 11:51 - há XX semanas

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Depois de se envolver em um triângulo amoroso que resultou em seu casamento com a detenta Sandra Regina Gomes, ex-mulher de Elize Matsunaga, Suzane von Richthofen afirmou que quer ser mãe. Em entrevista à revista Marie Claire, a ex-estudante que foi condenada pelo assassinato dos pais em outubro de 2002, disse que sempre imagina como seria sua vida caso não tivesse cometido o crime e afirma que nunca será 100% feliz. "Estou pagando pelo meu erro e quero a chance de recomeçar, ter filhos e construir uma família... Não tem como olhar no espelho e não lembrar do que aconteceu. Cometi um erro, vou lembrar dele para sempre. Todos os dias penso que queria acordar e ver que tudo foi um pesadelo”, disse. Suzane não falou sobre o casamento, mas segundo uma detenta que não foi identificada na reportagem, depois de ter se envolvido com Sandra, Suzane te tornou uma pessoa de melhor convívio e "está mais sorridente e conversadora". Ela também surpreendeu a todos quando se candidatou a jurada do concurso Miss Primavera 2014, festa que, todos os anos, elege a detenta mais bonita do presídio de Tremembé.
Suzane se casou com a detenta Sandra Gomes, ex-mulher de Elize Matsunaga (Foto: André Vieira/ Revista Marie Claire)
Ela também é tida como a queridinha do local por causa de seu comportamento exemplar e por ser simples e simpática. “As outras presas famosas são mais fechadas”, disse outra detenta sobre Anna Carolina Jatobá, condenada a 26 anos pelo assassinato da enteada Isabella Nardoni, e Elize Matsunaga. O bom comportamento de Suzane também fez com que ela conseguisse um trabalho remunerado e conquistasse a confiança dos funcionários do presídio e das detentas. Suzane trabalha na mesa de distribuição de tarefas da oficina de costura da Funap (Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel), onde coordena as funções de outras detentas. Atualmente ela recebe R$ 705 mensais para ocupar o cargo máximo na hierarquia. O dinheiro, segundo ela, é usado para compras de supermercado organizadas no presídio, que incluem produtos de higiene pessoal e alimentos, e também com consultas com um dentista particular que atende ali dentro. “Os únicos pertences que eu tenho são algumas cartas e uniformes. Se tenho algo fora da cadeia, não sei”, contou à publicação. FamíliaOs únicos parentes vivos de Suzane são o irmão Andreas von Richthofen, a avó materna e um tio. Sobre o irmão, a detenta contou que ele se tornou professor universitário e relembrou o último dia em que o viu na Penitenciária Feminina de São Paulo. “Ele era um menino e nos despedimos como se fosse voltar na semana seguinte. Meu grande sonho é me reconciliar com meu irmão. Sei que não tenho direito ao que era dos meus pais, nada daquilo me pertence. Dele, quero apenas o amor e o perdão”, afirmou

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