Quatro anos e três meses depois, a polícia conseguiu identificar o que pode ter provocado o acidente com o avião que levava os apresentadores Luciano Huck e Angélica , além dos filhos do casal, as babás e a tripulação. Uma peça da aeronave , chamada capacitor, foi instalada de forma invertida, e o motor "morreu no ar", segundo os investigadores. As informações são do G1.
O avião fez um pouso forçado dentro de uma fazenda, a cerca de 30 quilômetros de Campo Grande, capital sul matogrossense. A Polícia Civil deve intimar novamente o piloto Osmar Frattini, que pilotava a aeronave. Também está prevista uma simulação, utilizando uma aeronave do mesmo modelo, um bimotor Embraer 820 C.
"Quando falamos em Polícia Civil, existe um inquérito que precisa explicar realmente o que aconteceu. Temos uma peça, que é o capacitor de combustível, que foi instalado invertido, de forma errônea, o que já caracteriza falha na manutenção e com isso já temos o nexo causal", explicou ao G1 a delegada Ana Cláudia Medina, responsável pelas investigações.
Segundo a delegada contou ao G1, quando a Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deco) assumiu o inquérito, o motor e outras peças da aeronave já tinham sido comercializadas.
O G1 ouviu o perito criminal Sávio Ribas, único do país especializado em fator material (segurança de voo), também reforça a tese. "O piloto achou que não tinha combustível na asa esquerda e mandou para lá. O motor então morreu no ar. A tese é que é possível voar apenas com um motor e é justamente isso que foi alegado pelo dono da empresa. No entanto, nós sabemos que teve essa questão do capacitor", argumentou.
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Redação iBahia
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