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Bancos empregam mais, mas sindicatos reclamam da rotatividade de mão de obra

De acordo com a avaliação da Contraf, a elevada rotatividade de mão de obra "segue diminuindo o peso dos salários na folha de pagamento dos bancos”

• 26/07/2011 às 1:39 • Atualizada em 29/08/2022 às 16:25 - há XX semanas

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Os bancos de todo o país ampliaram em 6.851 o número de empregos no setor financeiro no primeiro trimestre de 2011, como resultado de 15.798 contratações e 8.947 desligamentos. Isso significa um leve crescimento de 1,42% em relação ao total de postos em 2010. Os dados são da 9ª Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Segundo a pesquisa, as novas vagas representam apenas 1,3% dos 525,5 mil postos de trabalho criados por toda a economia brasileira nos primeiros três meses deste ano. De acordo com a avaliação da Contraf, a elevada rotatividade de mão de obra "segue diminuindo o peso dos salários na folha de pagamento dos bancos”. A remuneração média dos admitidos no primeiro trimestre do ano foi R$ 2.330,25, enquanto a dos desligados, R$ 4.086,32. Assim, a diferença de 42,97% representa uma elevação de cinco pontos percentuais em relação ao resultado de 2010, quando essa diferença foi 37,57%. Aproximadamente 65% das admissões ocorridas no primeiro trimestre foram concentradas na faixa entre 2 e 3 salários mínimos, mais do que em 2010, quando essa faixa de remuneração significava 57,05% das contratações. Já os desligamentos ficaram concentrados nas faixas superiores a 4 salários mínimos, abarcando 75,44% dos desligamentos. “A grande diferença salarial entre admitidos e demitidos, apontada pela pesquisa, é justificada, em parte, pelo perfil de contratados dos bancos, concentrado em pessoas jovens, com menor escolaridade, para trabalhar, principalmente, nos cargos iniciais da carreira bancária”, analisou a Contraf. Dos postos gerados, 72,84% (11,5 mil) foram ocupados por pessoas com menos de 30 anos de idade. As informações são da Agência Brasil.

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