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BRASIL

Barbosa diz que não está 'nem aí' sobre adoção de cotas raciais

Censo inédito realizado pelo Conselho Nacional de Justiça revelou que apenas 1,4% dos magistrados brasileiros são afrodescendentes

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17/06/2014 às 0:10 • Atualizada em 02/09/2022 às 3:47 - há XX semanas
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Um censo inédito realizado pelo Conselho Nacional de Justiça revelou que apenas 1,4% dos magistrados brasileiros são afrodescendentes. O resultado, divulgado nesta segunda-feira (16), deve abrir uma série de debates sobre a introdução de cotas para preencher cargos no Judiciário, fixando percentuais para pretos, pardos e indígenas.Questionado sobre o baixo percentual e a adoção da cotas raciais no Judiciários, o ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, do CNJ e primeiro presidente negro da Corte, disse não estar "nem aí". "Não sei, não sei, não sei. Estou de saída. Es ist mir ganz egal (expressão alemã que me português significa, "para mim, tanto faz"). Não estou nem aí", disse ao lembrar da sua aposentadoria, anunciada no final do mês de maio.
O censo mostra também que a maioria dos magistrados é formada por homens (64%), brancos (84,5%), casados (80%) e heterossexuais: somente 1,1% (ou 122) disse ser casado com pessoas do mesmo sexo. Por meio de um questionário na internet, foram ouvidos 10.796 (64%) do universo total de juízes no Brasil.

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