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Bolsonaro avalia sair do PSL e revela o motivo do atrito

O ex-ministro do TSE, Admar Gonzaga, que também é consultor de Bolsonaro, explicou o desconforto do presidente com o PSL

Redação iBahia • 09/10/2019 às 18:08 • Atualizada em 27/08/2022 às 14:25 - há XX semanas

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Agenda do presidente Jair Bolsonaro ganhou um compromisso extra nesta quarta-feira (9). Ele se reuniu com deputados do PSL e advogados para analisar a possível saída do partido. De acordo com informações do 'O Globo', o desconforto no partido se acirrou após o presidente dizer para um apoiador "esquecer" o PSL" e afirmar que o presidente do partido, Luciano Bivar, está "queimado para caramba". Além disso, Bivar já declarou que Bolsonaro está afastado da legenda.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em entrevista ao 'O Globo', o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga, que também é consultor de Bolsonaro, contou que o presidente "não está confortável" no partido pela falta de transparência no uso dos recursos do fundo partidário.

"A única coisa que ele tem em mente é a transparência do ambiente onde ele está convivendo. Como isso não foi permitido no ambiente em que ele se encontra, como ele tem a bandeira da nova política, da transparência com dinheiro público, ele não está confortável no ambiente onde se encontra. Ele e vários parlamentares", explicou Gonzaga ao 'O Globo', na saída da reunião.

O presidente já se pronunciou sobre a declaração de Luciano Bivar. Em entrevista ao 'O Antagonista', Bolsonaro disse que não pretende sair do PSL "de livre e espontânea vontade". Ele também afirmou que Bivar tem o "direito" de expulsá-lo do PSL, mas ressaltou que uma eventual expulsão faria o partido "murchar".

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A advogada de Bolsonaro, Karina Kufa, reforçou a insatisfação dos parlamentares em contato com o 'O Globo'. "A gente tem diversos deputados que estão insatisfeitos porque não têm informação nenhuma, não têm acesso às contas. E é isso que foi pleiteado. O partido é de todos, e os deputados têm que ter acesso, não se pode ter votações sem qualquer participação dos próprios parlamentares — afirmou, acrescentando: — A briga é por um partido que seja ético, transparente, que não macule a imagem de nenhum dos parlamentares e nem do presidente eleito". Na entrevista, Karina também revelou que prestava serviços para o PSL, mas seu contrato foi interrompido nesta quarta.

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