O Jornal Nacional desta quarta-feira (16) trouxe detalhes da delação de Joesley Batista, dono da JBS, que gravou um áudio em que Michel Temer dá aval para o pagamento de uma mesada que "compre" o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Durante a edição, o apresentador William Bonner cometeu um ato falho e acabou se referindo a Temer como "ex-presidente". Ele fez uma longa pausa ao notar que havia falado "ex", mas seguiu adiante sem se corrigir nem comentar a gafe.
A edição ainda foi marcada por outra situação de saia justa. Zileide Silva entrou direto de Brasília com notícias sobre o caso. Atrás dela, uma manifestante segurava uma placa com a frase: "Eu votei na Dilma". A câmera tentava cortar a mulher, mas ela conseguia sempre ser enquadrada. A frase é uma brincadeira com as camisas "eu votei no Aécio", que foi usada pelo ex-jogador Ronaldo durante a época do impeachment de Dilma Rousseff.
Denúncia
Segundo a reportagem do O Globo, Temer teria indicado na frente de Joesley o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para solucionar um assunto da J&F (holding que controla a JBS), cujo conteúdo não foi revelado. Depois, Rocha Loures teria sido filmado recebendo uma mala com 500.000 reais enviada por Joesley.
Ainda de acordo com o jornal, o empresário teria afirmado a Temer que estava pagando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para eles ficarem calados. Os dois estão presos — Cunha pela Operação Lava Jato; e Funaro pela Operação Sépsis. Diante desta afirmação, Temer teria dito: “Tem que manter isso, viu?”.
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Redação iBahia
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