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Bope diz que favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, está dominada

Polícia cerca ainda a Favela do Vidigal. Cerca de 3 mil homens participam da Operação Choque de Paz

• 13/11/2011 às 9:33 • Atualizada em 31/08/2022 às 9:44 - há XX semanas

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O comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tenente-coronel Réne Alonso, confirmou às 6h20 deste domingo (13) que a Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, está dominada. Segundo Alonso, os agentes já chegaram aos principais acessos da comunidade e fazem buscas agora por por drogas, armas e criminosos. Não há registro de confrontos na região. "A Rocinha está tomada e a situação está tranquila. Ainda não começamos vasculhamento das casas. Estamos vasculhando motos primeiro, vasculhando as matas", explicou o comandante. A polícia cerca ainda a Favela do Vidigal. Blindados estão na entrada da comunidade. A Operação Choque de Paz reúne 3 mil homens das polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal, além de 194 fuzileiros navais, 18 veículos blindados, 4 helicópteros da PM e 3 da Polícia Civil. O efetivo da Marinha é o maior já utilizado em ações nas comunidades. Os helicópteros começaram a sobrevoar a região ainda durante a madrugada e blindados já chegaram ao alto da favela. O G1 acompanha a operação em tempo real. A meta da operação, batizada de Choque de Paz, é retomar o controle dessas comunidades para implantar a 19ª UPP do Rio.
Acessos fechados Os acessos à comunidade, ao Vidigal e à Chácara do Céu foram fechados às 2h30. Foram fechadas a Autoestrada Lagoa-Barra (nos dois sentidos), Avenida Niemeyer, Estrada do Joá, Rua Marquês de São Vicente e a Estrada das Canoas, e nem mesmo moradores estão autorizados a circular. Os policiais começaram a ocupação por volta das 4h. Alguns criminosos chegaram a jogar óleo nas ruas da Rocinha para tentar impedir a entrada dos blindados na comunidade. Um preso Durante a madrugada, agentes da Polícia Civil prenderam um jovem suspeito de envolvimento com tráfico de drogas na Rocinha. Segundo a polícia, o suspeito foi preso após receber atendimento no Hospital de Campanha que foi montado na comunidade. De acordo com o major Jair Bretas, responsável pela equipe de busca e salvamento, o jovem foi levado inconsciente por amigos ao hospital. O grupo descia a favela por volta das 2h30 quando foi abordado por policias militares do 23º BPM (Leblon) que partrulhavam a região. Ao perceberem que o rapaz passava mal, os PMs chamaram os bombeiros do Hospital de Campanha. Ainda segundo o major, com o auxílio de uma maca, a equipe levou o rapaz até a unidade. De acordo com os bombeiros, o rapaz apresentava sinais de embriaguez e teria afirmado inicialmente que estava com overdose. No entando, o major explicou que apenas o resultado do exame clínico poderá confirmar ou não a versão do supeito. Na saída do Hospital de Campanha, o suspeito foi preso por policiais civis. Segundo os agentes, o suspeito é foragido do presídio Bangu 8, e tem passagem na polícia por assalto a mão armada. Ele foi levado parta a 15ª DP (Gávea). A Rocinha Localizada entre os bairros da Gávea e de São Conrado, a Rocinha tem, atualmente, 69,3 mil moradores, segundo dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse total, 34.212 são homens, e 35.144 mulheres. O número de domicílios também é grande e vem crescendo nos últimos anos: passou de 16.999, em 2000, para 23.404, em 2010, com média de 2,96 moradores por residência. Por outro lado, a área ocupada pela comunidade, que era de 874.612 m², em 2009, caiu para 864.052 m², segundo o Instituto Pereira Passos (IPP). A comunidade, que concentra mais de cem lojas, tem ainda 3 escolas e 3 creches municipais, 1 Ciep, 11 unidades de saúde, um centro de assistência social e duas praças, e está na terceira fase do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). De acordo com um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Rocinha é a região administrativa da cidade com população com menor nível de escolaridade entre todas do município do Rio de Janeiro.

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